ENSINO OU APRENDIZAGEM?

Segundo Gil, qual a diferença entre ensino e aprendizagem?

27 comentários:

  1. No ensino o professor se vê como um especialista no assunto que ministra. Sendo assim, as aulas são mais centradas neles próprios. O professor é um ser acima dos alunos, aquele que tem mais conhecimento e que deverá passar seus ensinamentos para os demais. O estudante é um sujeito passivo e a informação é transmitida coletivamente, sem a observação das características de cada aluno. A aprendizagem é dada por meio da memorização. Os professores adeptos dessa corrente reproduzem os processos que viveram durante toda a sua formação, muitas vezes ele não tem a oportunidade de conhecer outros métodos e repassam aquilo que eles aprenderam durante a vida.
    Na aprendizagem o processo comunicativo é descentralizado, os alunos são vistos como principais agentes e ativos. Há uma preocupação com as aptidões dos estudantes e o professor torna-se apenas um condutor. Mais do que o aluno acumular conhecimento a educação, por essa perspectiva, tem o objetivo de gerar uma mudança de postura. Na aprendizagem subentende-se uma troca entre professor e aluno, os dois saem enriquecidos da aula. Assim, a idéia é de que o aluno saia da faculdade formado, independente de sua área de conhecimento, em um cidadão capaz de gerar o progresso social.

    Camila Nascimento

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  2. Para Gil, o Ensino diferencia-se da Aprendizagem porque o professor transmite o conhecimento da forma como ele aprendeu, de forma conservadora. São aulas expositivas que normalmente não despertam o interesse do aluno. É transmissão de conhecimento de uma forma engessada. Os alunos são passivos e o professor é a figura cental.
    Já na Aprendizagem o professor é figura secundária, porém atento as necessidades e aptidões dos alunos. O aluno é participante e é justamente dessa participação que se produz o conhecimento através da troca de idéias. O aluno é ativo e busca outras formas de aprender que somente o livro. Nesse contexto os professores são FACILITADORES DA APRENDIZAGEM onde o mais importante é fazer com que brotem idéias e não apenas reproduzí-las. Eliza Catanho

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  3. Segundo Gil, um dos assuntos bastante polêmicos relacionados a atuação do professor universitário é a relação entre ensino e aprendizagem.
    Em uma concepção tradicional desse processo de ensino aprendizagem o foco encontrasse no processo de ensino, ou seja, no repasse do conhecimento. Alguns professores se acham especialistas em determinada área de conhecimento e cuidam para que seu conteúdo seja conhecido pelos seus alunos através de uma reprodução do conhecimento. Os alunos são vistos como sujeitos passivos que apenas recebem e reproduzem as informações.
    Na concepção mais moderna de processo, ocorre uma ênfase na aprendizagem dos alunos sobre o ensino de seus professores. Na visão de outros professores os alunos são vistos como os principais agentes do processo educativo. O professor preocupa-se em identificar os interesses e necessidades dos seus alunos com vistas a auxiliá-los na coleta das informações de novos conhecimentos. O aluno de torna um sujeito ativo no processo ensino aprendizagem e tem o professor como facilitador desse processo.
    Muitas críticas têm sido feitas à postura dos professores que conferem maior ênfase ao ensino. Esse tipo de educação onde “o educador é o que educa e os educandos, os que são educados” é chamado por Paulo Freire de Educação Bancária.
    Mariana Bandeira Araújo e Silva

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  4. De acordo com gil o ensino é dado a partir do conhecimento que o professor tem sobre determinado assunto, onde os alunos assimilam aquela idéia sem nenhuma restrição e depois faz os exercicios. Já o aprendizado é um processo em que o professor ele dar a oportunidade do aluno a buscar aquele conhecimento, a partir da coleta de ideias e informações. Vale ressaltar que a questao do ensino, vem de longas datas, uma vez que o futuro professor universitario, foi condicionado a usar o metodo de ensino, onde esse método vem sendo mudado por alguns mestres, ou seja, a arte do aprender tem resltados mas eficazes.

    Joelma Fragoso

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  5. Vanessa Duca comenta: O texto de Gil vem complementar o de Libâneo onde ele expõe duas metodologias :Davidov x Galperin.O professor preocupado com o ensino é um facilitador, um orientador dos caminhos que o aluno vai percorrer na busca do seu aprendizado.O aluno é o ator principal deste processo.As aulas não são apenas expositivas, onde o professor detém determinado conhecimento e o "deposita" para os alunos.No ensino , os debates são promovidos, a troca de idéias e conhecimento vai enriquecendo o aprendizado .O aluno precisa ser orientado a ler, a pesquisar, a refletir sobre o que está lendo ,para que assim possa construir o seu próprio conhecimento ,suas próprias conclusões.

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  6. Segundo Gil, no Ensino o professor assume o papel principal como especialista no assunto e transmite a informação através do método conservador, a aula é formatada e transmitida através da exposição e a informação é recebida passivamente pelos alunos sem contestação e a forma como avalia a assimilação é através de provas ou tarefas. Na Aprendizagem, o aluno passa a assumir o papel principal participa ativamente, o professor passa a ser o facilitador que fornece as ferramentas necessárias para o aluno buscar a informação, formar idéias e as aulas são “tecidas” conforme a participação do mesmo.
    Cristiana Varanda

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  7. Segundo Gil:

    A metodologia de ensino difere-se da metodologia de aprendizagem
    Ensino refere-se à metodologia de transmitir conhecimento de forma que o professor é o sujeito ativo, ou seja, as aulas são centralizadas no professor que se sentem como especialistas na disciplina em que lecionam e os alunos são sujeitos totalmente passivos como o papel apenas de receber, sem interação (participação, debates, discussões, etc).
    As aulas são focadas no professor, os alunos são tratados de forma generalizada, não é respeitada sua individualidade, experiências, dificuldades e necessidades.
    Esta metodologia está cada vez mais sendo questionada, onde os professores que a adotam tiveram essa mesma formação, e acabam criando um círculo vicioso.
    A metodologia da prendizagem coloca o aluno como agente ativo do processo de ensino, ele não é mais um mero objeto da aula. Ocorre a troca de informações, onde tanto os alunos como o professor agregam conhecimentos. É respeitada a individualidade, experiências e necessidades de cada aluno, há a interação dos alunos com o professor.
    O professor atua como facilitador da aprendizagem auxiliando na construção do conhecimento e assim o raciocínio mesclado com as informações complementares que o aluno busca cria a autonomia para fazer suas análises e tirar suas próprias conclusões.
    Desta forma o estudante fica mais bem preparado para exercer a cidadania com discernimento para escolher o melhor caminho para o desenvolvimento social e pessoal.

    Suely Silva

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  8. Gil se preocupa como o ensino e aprendizado, descobrindo de modo simples através de métodos, como é possível um aprendizado eficaz, qualificando os professores e mostrando que o professor não deve preocupar-se somente com o seu conhecimento, ou seja, não centralizar em sua própria imagem, mas no processo de facilitador de aprendizagem, buscando novas experiências, preocupando com seus alunos, com suas aptidões, necessidades e interesses, motivações e incentivando o aluno a buscar sua própria idéia, o professor deixar de ensinar e passa a ajudar o aluno a aprender. Apesar preparação precária do professor universitário, muitos ignoram a necessidade do processo de formação pedagógica, por isso a preocupação de Gil com os problemas específicos que atingem os professores, pois vem crescendo o ensino superior e conseqüentemente as universidade busca qualificar sua metodologia.
    Através de didática, ele mostra as abordagens no processo de ensino, princípios da andragogia, tornando assim um aprendizado eficaz e enfatizando as variáveis relacionadas aos alunos, professores e cursos.
    Valdelucia de Vasconcelos

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  9. Olá,
    De acordo com o texto abordado consegue ver claramente a diferença de ensino e aprendizagem. No ensino seria a maneira tradicional, onde o professor expõe seus conhecimentos teóricos, no qual o aluno decora tudo, tornando-se uma aula muito monótona, não dando a capacidade dos alunos em serem capazes de construir junto os conhecimentos. Logo na aprendizagem o professor é apenas um facilitador, orientador dos assuntos abordados, onde todos os alunos devem participar ativamente, onde o conhecimento vem da troca das ideias uns com os outros e este método faz com que os alunos aprendam a pensar, questionar, encontrar as soluções além de tornar as aulas muito mais interessantes.
    Lilian Moury

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  10. Ensino é quando o professor transmite seus conhecimentos, reproduz o que aprendeu ao longo de sua formação. Já a aprendizagem é quando o professor "provoca" os alunos, ou seja, através do tema abordado tenta fazer com que seus alunos busquem outras fontes, para poder desenvolver suas próprias habilidades, aptidões podendo até modificá-las. ele tenta facilitar porque se preocupa com a evolução, mudança do aluno.
    Giselle Galvão

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  11. Boa tarde, professor Vilaça!

    Destacarei no início sobre ensino e logo em seguida acerca da aprendizagem.
    Atualmente, questiona-se o desempenho do professor universitário em sala, no que tange ensino e aprendizagem, uma vez quando abordado, provoca discussão na cadeia pedagógica. Alguns professores, ao assumirem a sala de aula se colocam como o DONO DO SABER. E muitos, repassam o conteúdo da maneira como aprenderam ao longo da sua formação escolar. É válido ressaltar que o único método de avaliação de um professor com esse perfil é aplicar provas individuais e com uma única finalidade: aprovar ou reprovar. É perceptível a diferença entre ensino e aprendizagem. E pude observar isso até escrevendo esse comentário para postar aqui no blog. Até para nos expressarmos sobre ensino é um pouco mais dificultoso... Enquanto à aprendizagem nos deixa mais livre para discorrermos.
    Porém, existe professor que entende que o aluno é como “uma planta que necessita de cuidados, atenção, adubo”, água, etc...pois darão frutos depois de um determinado trabalho de dedicação. E assim, percebe-se que o professor é um facilitador na aprendizagem dos alunos. Os alunos são incentivados constantemente e aprendem a procurar os meios mais adequados para sua própria aprendizagem. Dessa forma, é pertinente afirmar que no processo da aprendizagem existe uma troca de conhecimentos entre o professor e o aluno.

    Karla Gameiro

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  12. Como diz no texto a relação entre ensino e aprendizagem é bastante polêmica, são processos distintos porém ligados entre si. Ensinar implica em criar condições para que o aluno se relacione sistemmáticamente com o meio, uma maneira apropriada para que o aluno aprenda, a preocupação do professor é mais voltada em passar o conteúdo. Na aprendizagem o docente preocupa-se em identificar suas aptidões, necessidades e interesses passando a ajudar o aluno a aprender.
    Vania de Lira

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  13. Uma das principais diferenças entre ensino e aprendizagem é que no ensino o professor ministra todas as aulas passando o assunto e priorisando suas qualidades tendo o aluno como mero receptor da matéria, já na aprendizagem o professor tem o aluno como participante do processo educativo, na troca de experiências, nas suas expectativas e com seus questionamento o educador tem a oportunidade de enriquecer sua aula.

    Edwa Favre.

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  14. Meu entendimento segundo o texto de Gil, é que no ensino o professor transmite seu conhecimento através da sua área especialista sem a preocupação do aprendizado, cuidando apenas que seu conteúdo seja compreendido pelos alunos. Já na aprendizagem os alunos são vistos como agentes do processo educativo. O professor preocupa-se em estabelecer pontes entre a reflexão e a ação, entre a experiência e a conceituação, entre a teoria e a prática. Desta forma, o papel do professor deixa de ser o de ensinar, e passa a ser o de ajudar o aluno a aprender, portanto, atua como um FACILITADOR.
    Ana Cecília

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  15. Segundo Gil a diferença de ensino e aprendizagem está na relação aluno-professor .
    A aprendizagem se torna eficaz quando o professor constata que o ensino está sendo aproveitado pelos alunos. Quando o mestre deixa de ser a figura central e tem a participação do aluno. Uma verdadeira troca de informações. Aonde todos participam buscando um só conceito, o de aprender.
    Rafaela Queiroz

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  16. Caros alunos,

    Vocês estão no caminho certo!!!! É isso aí... Percebem como a aprendizagem está se processando??? Suas observações estão coerentes e demonstram que os conteúdos necessários estão assimilados de forma satisfatória... Essa assimilação é fruto do trabalho de vocês em sala de aula e na interação do processo de ensino-aprendizagem...

    Um abraço,

    Prof Vilaça

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  17. Segundo Gil,.... O ensino e a aprendizagem é assunto muito polemico na atuação do professor universsitário. No ensino a obrigação do educador é orientar, preparar, assim eles recebem a transmissão do coteúdo e seus conhecimentos são assimilados e deles faz o processo de coletividade por meios de tarefas ou provas individuais, observando o grau de assimilação de cada um.
    Aprendizagem, o professor é o educador a figura do processo e o aluno o objeto, se encaixam na educação moderna, do desenvolvimento e da capacitação através de análise e avaliação coletiva, debatendo e discutindo os asssuntos dados em sala de aula, observando a criatividade aprimorizada pela ciencia pesquisada,buscando sua necessidade de aprender,como Rogers atribui "ninguém ensina ninguém".
    Hoje não só cabe o educador passar o conteúdo e sim o aluno participar e querer aprender.
    Por Cristiana Bezerra de Morais

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  18. Gil diferencia os processos de ensino e aprendizagem da seguinte forma: o termo ensino refere-se ao processo em que o professor é o ator principal, especialista na disciplina, "despeja" as infomações para uma platéia atenta e calada. Já no processo de aprendizagem o professor está atento as características e expectativas dos seus aprendizes. Existe espaço para o diálogo e as dúvidas. Na verdade as dúvidas são muito importantes neste processo, pois mostram como está raciocinando o aprendiz. Muitos educadores discordam desta diferenciação. Acho que o binômio ensino-aprendizagem não deveria ser dissociado. Para mim refere-se a um só processo. Edineide Coelho.

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  19. "São muitos os trabalhos que se propõem a apresentar os atributos do bom professor. Mas quando se considera que são tantos os papéis que lhe cabe desempenhar, percebe-se que sua identificação não constitui das mais fáceis" Ao chegar neste trecho eu pude fechar a concepção do que Gil fala é muito presente na função do professor que muitas vezes se confunde quanto ao seu lugar em comparação a do aluno ao qual ele encaminha para o saber, isto porque no processo educativo é preciso haver muita empatia para se perceber o grau de aprendizado que está sendo absorvido. Concordo que para ser um bom professor é preciso acima de tudo entender que o bom aluno de hoje que discute, participa no momento em que aprende, será inevitavelmente o bom professor de amanhã pois este teve a experiência direta no processo do aprender.

    Otto Correia Duarte

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  20. Um assunto considerado bastante polêmico é a opção do professor dá-se ao ensino que ministra o aluno e a aprendizagem que o mesmo adquire.
    Muitos professores tendem a se ver como especialistas na disciplina, por isso em sala de aula eles em geral instruem, orientam seus alunos com experiências pessoais que passam ao longo de sua formação como também cuidam para que o seu conteúdo programático seja conhecido pelos alunos.
    Os alunos, por sua vez, recebem a informação de forma coletiva e demonstram receptividade e assimilação.
    Existem professores ainda que se preocupe em identificar necessidades dos alunos, auxiliando na coleta de informações, modificando suas atitudes e comportamentos.
    Atuam, portanto como facilitadores na aprendizagem. Os educadores progressistas, preocupados com a educação para a mudança incentivam seus alunos a expressar suas próprias idéias.
    A partir do momento, que o professor deixa de ensinar ele passa a ajudar o aluno a aprender “arte de introduzir idéias na cabeça das pessoas, mas de fazer brotar idéias” (Werner, 1984, p.1-15).
    Indiretamente ou não, os professores tendem a seguir um campo que se identifica com a sua área de atuação, o que tem sido alvo de críticas. Professores agirem desta forma, já que no magistério é uma “vocação, que a missão do professor é de ensinar, que para isso é que ele se preparou...”.
    Para professores universitários, não existe polêmica, eles não receberam preparação pedagógica vendo muitas vezes o ensino como uma forma de transmitir conhecimentos através das aulas expositivas. Hoje, o Ensino Superior, tem progredido como novos conceitos e novos métodos, os alunos que antes eram vistos como passivo, atualmente tem participação na sala de aula, o que torna o ensino mais eficaz.
    O professor deixa de ser a figura central em sala de aula, e passa a se tornar mais do que transmissor de conhecimento, e sim um facilitador de aprendizagem.
    Diante do que foi dito, sabe-se, portanto como a profissão de professor é uma área extremamente difícil e que precisa garantir uma aula que seja superior, a qualquer outra atividade.
    Cada mestre tem sua maneira de abordar, seus assuntos. Mizukami (1996) defini que existem cinco abordagens usadas pelos educadores em sala de aula:
    • Abordagem Tradicional: privilegia o professor como especialista, como transmissor de conteúdos. O aluno é considerado um receptor passivo.
    • Abordagem Comportamentalista: para os comportamentalistas, o conhecimento é visto como transmissor de conteúdo que tem como objetivo desenvolver competências.
    • Abordagem Humanista: abordagem foca o desenvolvimento da personalidade dos indivíduos. O professor não transmite conteúdos, mas da assistência. O conteúdo se da através das próprias experiências.
    • Abordagem Cognitivista: Abordagem interativa, o conhecimento é o produto da interação entre sujeito-objeto. A estratégia seria ajudar o estudante no desenvolver de um pensamento.
    • Abordagem Sociocultural: este tipo de abordagem da ênfase como o próprio nome já diz aspectos socioculturais que envolvem o processo de aprendizagem isto é “o conhecimento deve ser entendido como uma transformação continua e não uma mera transmissão de conteúdos programáticos” (Gil)
    Apesar da abordagem, o estudante, os professores influenciam na aprendizagem, visto que essas variáveis se relacionam entre si.
    No caso dos alunos referem-se as aptidões, a sua motivação e seus hábitos de consumo, em relação aos professores seus conhecimentos relativos à matéria e suas habilidades pedagógicas e por fim, o curso possuem variáveis que se referem aos métodos utilizados como objetivos propostos.




    NICOLE COSTA MALM-ESURP

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  21. Ensino ou Aprendizagem

    A relação entre ensino e aprendizagem é ainda uma polêmica. Uma das mais importantes opções feitas pelo professor dá-se entre o ensino que ministra ao aluno e a aprendizagem que este adquire.
    A atividade dos professores, que se colocam a frente de uma classe tendendo-se a se ver como especialistas na disciplina que lecionam a um grupo de interessados em assistir a suas aulas demonstram que fazem uma inequívoca opção pelo ensino.
    Mas há professores que vêem os alunos como os principais agentes do processo educativo. Suas atividades estão centradas na figura do aluno, em suas aptidões, capacidades, expectativas, interesses, possibilidades, oportunidades e condições para aprender, atuando como facilitadores da aprendizagem.
    Os educadores progressistas preocupam-se com uma educação para a mudança. O papel do professor deixa de ser o de ensinar e passa a ser o de ajudar o aluno a aprender. Neste contexto, educar deixa de ser a “arte de introduzir idéias na cabeça das pessoas, mas de fazer brotar idéias” (Werner, Bower).
    Segundo Paulo Freire muitas críticas ainda tem sido feitas à postura dos professores que conferem maior ênfase ao ensino.
    O principal papel do professor do Ensino Superior passa a ser o de formar pessoas, prepará-las para a vida e para a cidadania e treiná-las como agentes privilegiados do progresso social.
    A pedagogia do Ensino Superior tem progredido com novos conceitos e novos métodos. O estudante, que era visto como sujeito passivo, é hoje substituído pelo sujeito ativo da aprendizagem. Com isto o ensino passa a ser mais do que transmissão de conhecimento. Passa a exigir o fornecimento de métodos e de ferramentas para o desempenho desse papel ativo. Dessa forma, a atenção principal na ação educativa transfere-se, em grande parte, do ensino para a aprendizagem. Sendo assim o professor, mas do que transmissor de conhecimento, é um facilitador da aprendizagem.

    Definem-se em cinco as abordagens do fenômeno educativo:
    . Abordagem tradicional onde privilegia o professor como especialista, como elemento fundamental na transmissão dos conteúdos.
    . Abordagem comportamentalista onde o conhecimento é resultado direto da experiência e o professor é visto como um planejador educacional com o objetivo de desenvolver competências.
    . Abordagem humanista onde predomina o desenvolvimento da personalidade dos indivíduos e o professor não transmite conteúdos, mas dá assistência aos estudantes, atuando como facilitador da aprendizagem.
    . Abordagem cognitivista onde a estratégia do processo é a de ajudar o estudante no desenvolvimento de um pensamento autônomo, crítico e criativo.
    . Abordagem sócio-cultural onde a essência desta educação é a dialogicidade, por meio da qual o educador e educando tornam-se sujeitos de um processo em que crescem juntos. Nesta abordagem, o conhecimento deve ser entendido como uma transformação contínua e não transmissão de conteúdos programados.
    Antonieta Miranda

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  22. Bom, de acordo com o texto pude observar que no ensino o professor é peça principal, onde transmiti apenas os conhecimentos para os alunos e os mesmos recebem as informações sem participar, sem dar sua opinião. já no aprendizado o professor tem a preocupação de ajudar o aluno a aprender e existe uma troca de ideias que irá favorecer ao aprendizado.
    Dayanne Michelle

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  23. Gil coloca que o “ensino” é praticado por professores que se sentem o centro das atenções, reproduzindo o processo que eles passaram durante a formação acadêmica, onde os professores centralizavam as aulas neles e em suas qualidades e habilidades. Repassando para os alunos seus conhecimentos, que por sua vez, recebem a informação coletivamente. Os alunos demonstram os conhecimentos adquiridos através de tarefas, deveres e de provas individuais, e os professores se preocupam de que forma e qual os critérios serão utilizados para avaliar os alunos.

    Já a aprendizagem, conforme Gil, é praticada por professores que vêem os alunos como peças chaves no processo educativo. As aptidões, necessidades e interesses dos alunos são dados importantes para que possam planejar suas atividades em sala. Os professores atuam como facilitadores da aprendizagem, onde os alunos tem espaço para expor suas idéias e procurar formas para se desenvolver socialmente. O papel do professor na aprendizagem deixa de ser o de “ensinar” para ser o de ajudar o aluno a aprender.

    Andréa de Carvalho

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  24. Segundo Gil, no livro “Didática do Ensino Superior”, este assunto é bem polêmico, é a principal questão relacionada à atuação do professor universitário. Para Abreu e Masetro (1986), uma das mais importantes opções feitas pelo professor dá-se entre o ensino que ministra ao aluno e a aprendizagem que este adquire. Muitas vezes, os professores tendem a ser especialistas da sua área de conhecimento, desenvolvem ações de instruir, orientar, apontar, guiar, preparar; reproduzem atividades dos processos que passaram ao longo de sua formação, suas qualidades e habilidades.
    A sua arte é a arte da exposição (Legrand, 1976, p.63)
    Os alunos recebem a informação coletiva, assimilam e executam deveres, tarefas ou provas individuais. Há professores que vêem os alunos como principais agentes do processo educativo. Preocupam-se em identificar suas aptidões, necessidades e interesses visando auxiliar na coleta de informações para o desenvolvimento de novas habilidades, atitudes e comportamentos. Atuam como facilitadores da aprendizagem, segundo a linguagem utilizada por Carl Rogers (1902-1987). Os educadores progressistas, preocupados com uma educação para a mudança, seus alunos são incentivados a expressar as próprias idéias, a investigar e procurar meios para o seu desenvolvimento individual e social. O papel predominante do professor deixa de ser o de ensinar e passa a ser o de ajudar o aluno a aprender. Neste contexto, educar deixa de ser: A arte de introduzir idéias na cabeça das pessoas, mas de fazer brotar idéias (Werner, Bower, 1984, p.1-15).

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  25. As perspectivas educacionais mais modernas, que se apóiam tanto numa visão humanista da educação quanto nas contribuições fornecidas pelas ciências do comportamento, concorrem para valorizar a ênfase na aprendizagem dos alunos sobre o ensino de seus professores. Hoje, o principal papel do professor do Ensino Superior é o de formar pessoas, prepará-las para a vida e para a cidadania e treiná-las como agentes privilegiados do progresso social.
    Boa parte desses professores aprendeu o ofício fazendo. Não receberam preparação pedagógica específica e mesmo ao longo da sua vida profissional raramente têm a oportunidade de participar de cursos, seminários ou reuniões sobre métodos de ensino e avaliação da aprendizagem. A pedagogia faz parte dos dotes naturais de cada um. Ocorre que a grande maioria dos professores universitários ainda vê o ensino como transmissão de conhecimento através de aulas expositivas. Muitos deles estão atentos às inovações pedagógicas no que se refere à tecnologia de material de ensino e outros ainda mantêm atitude conservadora.
    A pedagogia do ensino superior tem progredido com novos conceitos e novos métodos. O estudante é hoje o sujeito ativo da aprendizagem. Ele procura ativamente a informação complementar para a solução de problemas concretos, estrutura racionalmente os conhecimentos que vai adquirindo, entrelaçando o que lhe é transmitido com o que ele próprio procura. O ensino passa a ser mais do que transmissão de conhecimento, exige fornecimento de métodos e de ferramentas. Dessa forma a atenção principal na ação educativa transfere-se, em grande parte, do ensino para a aprendizagem. Assim o professor transmite o conhecimento e é um facilitador da aprendizagem.

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  26. O ensino é mais eficaz quando os alunos participam. As aulas ficam mais vivas e interessantes quando são interrompidas com perguntas feitas aos alunos. Elas conduzem a rumos diferentes, conforme as respostas. Desta forma, as aulas requerem uma breve revisão, que é feita coloquialmente com a participação dos alunos. O professor deixa de ser a figura central em sala de aula. Neste contexto o professor passa a ter um papel mais difícil. Tem que estar preparado para reorientar a aula, dar-lhe nova perspectiva. Garantir que a aula que ministra é superior à leitura de um livro ou a exibição de um filme.
    Na aprendizagem, outros fatores naturalmente concorrem para que os alunos sejam capazes de compreender fatos e teorias, desenvolver habilidades para a solução de problemas. Podem ser consideradas três fontes, independentes de influências sobre a aprendizagem: o estudante, o professor e o curso. As variáveis relacionadas aos alunos referem-se às suas aptidões, aos seus hábitos de estudo e à sua motivação. E as variáveis relacionadas aos professores referem-se principalmente aos conhecimentos relativos à matéria, às suas habilidades pedagógicas, à sua motivação e à sua percepção acerca da educação. As variáveis relacionadas ao curso, por fim, referem-se aos objetivos propostos e aos métodos utilizados para alcançá-los.

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  27. Para reforçar a idéia de que GIL faz menção, há um trecho de RUBEM ALVES que diz:

    "Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".

    Em minha opinião tal citação expressa o que significa o aprendizado onde o aluno é provedor de sua própria educação.

    Obrigado.

    Otto Duarte

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