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Este blog tem por objetivo proporcionar aos Discentes da Disciplina de Prática do Ensino Superior da ESURP, um espaço para a construção do conhecimento, possibilitando o livre debate em torno das Práticas Pedagógicas e do Processo de Ensino-Aprendizagem.
Bom dia, professor Vilaça!
ResponderExcluirNão vou me deter muito a 1ª semana, pois já postei comentários da mesma.
Quanto a nossa segunda semana, estou achando bem mais interessante no que tange ao conteúdo programático. Gostei muito das nossas aulas dos dias 03 e 04. Pois o assunto comunicação professor X aluno, motivação em sala de aula, competências e habilidades para ensinar me deixou à vontade e muito mais interessada às leituras dos textos propostos. Enquanto, na primeira semana, li por entender minha responsabilidade acadêmica.
Quanto a minha atuação enquanto aluna, sou uma pessoa extremamente observadora e gosto muito de ouvir às pessoas. Mas, participo quando acho que vou contribuir de alguma forma com meus colegas de turma. Pois, minha vida é pautada por critérios, valores e um código ético que regula minha relação com as pessoas e com as situações do nosso cotidiano. E acredito que o sucesso não é obra do acaso e sim o resultado do investimento em nós mesmos. E estou sempre disposta a aprender a aprender.
Karla Gameiro.
As aulas tem sido interessantes. Os debates na sala têm sido ricos, embora não tenha contribuido tanto para os debates, e o texto estudados são de pessoas que realmente valem a pena se ler; ou ouvir, no caso dos vídeos.
ResponderExcluirSobre o relacionamento professor-aluno foi muito importante ver, através das teorias humanista, psicanalítica e construtivista como uma boa relação é fundamental. A gente sabe essas coisas na prática, mas nunca imagina que seja uma relação tão forte.
O debate sobre a motivação também foi muito relevante. É possível notar que para uma educação eficiente é preciso esforço de todas as partes envolvidas no processo.
Gostaria de abrir um parentese para as palavras de Rubem Alves. Me fizeram refletir muito. Depois do vídeo nem consegui mais prestar atenção na aula e comecei a escrever sobre o que ele falava, talvez como forma de engrossar o macarrão para que ele não escorregasse e eu não esquecesse frases tão engrandecedoras. Quando cheguei em casa procurei entrevistas dele na internet que pudessem complementar seus pensamentos e descobri que ele fala sobre várias outras coisas além de educação e todas com a mesma propriedade. Talvez eu devesse escrever isso na parte da resenha, mas eu gostaria de agradecer pela chance de conhecer um pedacinho da obra de Rubem Alves.
As aulas têm sido bastante proveitosas. Os debates após os textos e filmetes ajudam a refletirmos sobre o conteúdos que o professor nos passa em sala. Temos tido a oportunidade de conhecer visões importantes sobre a educação e o aprendizado de uma forma geral. Com certeza os debates têm sido bastante enriquecedores. A maneira como o professor se coloca em classe, de forma igual aos demais, também ajuda nesse processo. Têm contribuído para que os alunos sintam-se a vontade na hora de expor suas idéias.
ResponderExcluirOs textos são sempre muito apropriados e até as mensagens ao final de cada aula contribui para terminarmos o dia de forma mais leve. Infelizmente, eu, como aluna, não estou conseguindo dar conta de tudo... acredite, até agora só lí o primeiro texto. Mas espero até a próxima aula ter conseguido me concentrar para ler os demais. Talvez por ser a última disciplina, já ando com minha mente um pouquinho cansada, além de outras influências não estarem contribuindo para o momento.
Mesmo assim, parabéns! Sua pedagogia é muito boa.
Comentário de Vanessa Duca:
ResponderExcluirA terceira aula me impactou muito devido ao vídeo do Rubem Alves e também o vídeo sobre a anorexia. Já na quarta aula, penso que o assunto recorrente sobre a educação moderna e suas técnicas de aprendizagem. O orientador continua organizado ,porém o conteúdo do texto 10 , bastante extenso e com um conteúdo novo, poderia ser mais bem trabalhado em sala,pois é muito rico!Achei a quantidade de textos muito grande para resumir e resenhar pois trabalho fora e muito,e não consegui relaxar no fim de semana preocupada com tantas leituras e trabalhos...
Vanessa Duca Valença - Gestão de Pessoas
Resenha do texto Rubem Alves:
ResponderExcluirO vídeo do autor Rubem Alves é muito bonito, mas o que impacta e espanta são os textos dele. Chegar a conclusão que nosso modelo educacional, que o sistema como um todo é uma gaiola, é difícil de assimilar e encarar.Mas graças as Deus que os sonhos são selvagens e não podem ser fechados em gaiolas.Afirmar que o professor não deve saber as respostas não é condizente com a realidade em que vivemos. Os alunos procuram os professores também para obter respostas e tirar dúvidas. Concordo que o professor deve ser um orientador, principalmente no ensino superior, objeto de nosso estudo.Cada aluno deve buscar ler, pesquisar, e construir em mente suas próprias conclusões sobre os assuntos propostos.A relação-professor aluno é muito importante e deve ter destaque em sala de aula, pois motiva o estudante , principalmente os que estudam no turno da noite, já cansados do dia de trabalho.
A resenha acima foi postado por Vanessa Duca
ResponderExcluirEstava com muitas expectativas para as aulas de prática do ensino superior, e confesso que estão sendo favoravelmente superadas, o vídeo de Rubem Alves sobre Aprender a Aprender é muito impactante, pois questiona toda a minha vida como estudante, após a aula do dia 03 comecei a pesquisa sobre Rubem Alves e cada vez mais me identifico com o seu modo de pensar, o filmetes que são passados no final de cada aula sempre nos levão à reflexão. Os debates são muito frutíferos e os textos são ótimos e construtivos.
ResponderExcluirSuely Silva
As aulas tem sido interessantes. Acho que o professor acerta quando diversifica sua práticas pedagógicas. Gosto das leituras dos textos sugeridos, no entanto, não tenho me sentido motivada para participar das discussões em sala de aula, nem para os trabalhos escritos. Passei 5 anos discutindo esses mesmos conteúdos e lendo praticamente esses mesmos autores, e diante da experiência que tive na graduação de pedagogia, cheguei a conclusão que a teoria é bem diferente da prática(pelo menos no ensino básico). Talvez por esse pensamento negativo e como atualmente não trabalho na área de educação, tenho me sentido cansada para discutir – novamente - esses mesmos assuntos.
ResponderExcluirMariana Bandeira
Achei a segunda semana de aula mais interessante que a primeira, com textos que me dispertaram maior interesse e, pelo que pude observar, da turma também. Os debates e comentários foram realizados com muito mais entusiasmo. Os assuntos comunicação professor X aluno, motivação em sala de aula, competências e habilidades para ensinar nos despertaram mais vontade para realizar as leituras.
ResponderExcluirVimos que o bom relacionamento interpessoal professor-aluno é fundamental para a facilitação da aprendizagem, achei muito interessante analizar este relacionamento sob as óticas Humanística (Carl Rogers), Psicanalística e a Construtivista. O tema Motivação em sala de aula me chamou a atenção, apesar de saber que a motivação depende de fatores intrínsecos e extrísecos, pude correlacionar com o modo como o prof. Villaça ministra suas aulas, que apesar de ser no turno noturno e todos estarem exaustos após um dia cansativo de trabalho, ele consegue prender a atenção de todos durante toda a aula que é bastante diversificada com debates, filmes e aula expositiva, sempre valorizando os comentários dos alunos. Ele está de parabéns.
No filme de Rubem Alves achei engraçado quando ele diz "ser um professor de espanto" ao criar situações em que forçam o aluno a raciocinar, a criar hipóteses, ter a capacidade de fazer as preguntas através das respostas e também quando ele faz uma comparação entre a memória e o escorredor de macarrão, quando ele diz que o aprendido é aquilo que ficou depois que o esquecimento fez o seu trabalho. Quanto ao que foi exposto, sobre o professor universitário, o que me chamou a atenção foi a diferença entre Stricto sensu (foco em pesquisas científicas - Doutorado e Mestrado) e Lato Senso (foco no domínio científico e técnico de uma área limitada de uma profissão - Especialização) e também os pré requisitos para professores em universidades públicas e faculdades particulares, assim como as exigências para compor o corpo docente.
Quanto à minha participação na sala, acredito que estou aos poucos tendo uma melhor desenvoltura,não está sendo fácil (após 15 anos fora de uma sala de aula). Com meu tempo curtíssimo e a quantidade grande de textos, resumos e resenhas(todos os assuntos são novidade para mim), confesso que não estou conseguindo acompanhar como gostaria, apesar do meu esforço ser grande e isso está me deixando preocupada.
Cristiana Varanda
A segunda semana já foi mais participativa em todo o grupo, os textos apresentados em sala de aula, levantaram um maior interesse em todos, levando um debate onde cada um tinha a sua opinião, as vezes parecidas e outras oposta. Fico observando quanto as perguntas feitas e as conclusões de cada um e vejo que estamos no rumo certo para podermos aprendermos a cada aula com as técnicas e informações em relação as condições de ensino. As informações passadas de relacionamento do professor e o aluno, as diferenças de exigências para lecionar nas faculdades atuais.
ResponderExcluirHermano Fnseca
A arte de construir competências é o conhecimento cientifico para a prática de agir em certas situações. Perrenoud, cria um conceito pedagogo para está palavra nada é mais que fazer um ajuntamento de conhecimentos para colocar em prática no dia a dia.
ResponderExcluirBom, de inicio lhe garanto que foi um pouco assustador, pois não entendia o porquê dessas aulas, já que eu não pretendia ensinar, mas você foi mostrando a importância desse módulo em nossas vidas, é muito interessante saber das técnicas, motivação, comunicações, habilidades, dos filmes ensinando-nos ainda mais, das reflexões no final das aulas. Professor nós percebemos a sua preocupação em ensinar, em fazer com o que seu aluno aprenda e torne um excelente profissional, sua didática é maravilhosa e suas aulas são ótimas. Através dessa discussão sobre o assunto, bate papo, pesquisas, resumo dos textos, estamos aperfeiçoando a cada dia. To gostando das suas aulas e aprendi muito, gostei do filme de Rubens Alves e aquele sobre anorexia, às vezes temos tudo e não enxergamos nada. Continue com esse jeito amigo, preocupado, não precisa mudar sua didática. Ah! Pode pelo menos diminuir as tarefinhas de casa... valdelucia
ResponderExcluirTenho gostado muito de suas aulas,porém como mandei para o email do senhor tenho sentido o assunto um pouco complicado para mim.,sinto o assunto um assunto bastante complexo e teórico,o que para mim está sendo bastante complicado e fico um tanto complicada para expor em papel.
ResponderExcluirParece um tema distante para mim,sabe?!
No mais,como nossa colega Valdelúcia falou tem muitas tarefas que quando sentimos a dificuldade de fazer uma,já tem umas outras mais a fazer..no mais acho que esse seu modo de ser com os alunos,sendo prestativo e amigo facilita sim o convívio e o dialogo na sala de aula.
NICOLE COSTA MALM-ESURP
Boa Tarde!!!
ResponderExcluirAs duas primeiras semanas de aula, para mim, formaram um conjunto de conhecimentos e descobertas. Aulas bem dinâmicas, participativas e com troca de experiências. Textos e filmes bem estimulantes. Quando cito conhecimento e descobertas, significa que aprimorei meus estudos em relação ao autor Rubem Alves, pois gostei muito das colocações mencionadas no vídeo "Aprender a Aprender". Sei que preciso quebrar um bloqueio em relação à participação em sala. Hoje, faço uma comparação das aulas do prof. Vilaça com os demais professores que estudei e, vejo que um dos motivos do meu bloqueio deve ser justamente, porque meus antigos professores utilizavam a metodologia de ensino tradicional, não fazendo essa ponte de relacionamento professor-aluno.
Ana Cecília
A segunda semana de aula por si só já torna-se mais cômoda, uma vez que o grupo já começa a interagir e se conhecer um pouco mais, principalmente os grupos formados para os trabalhos e assim os debates se enriquecem com uma maior participação. Tive um pouco de dificuldade em receber os textos para estudos e trabalhos a serem postados, o que me atrasou no andamento das aulas. Aos poucos estou me atualizando no Blog. Como já falei na resenha do filme de Rubens Alves, volto a comentar que foi a melhor aula até o momento por ter a oportunidade de ver o filme e conhecer um pouco da obra deste educador me deixando com vontade de ler todo seu material, enriquecedor para quem quer ensinar ou simplesmente para quem quer aprender!
ResponderExcluirE vamos em frente aprendendo a aprender!
Antonieta Miranda
Minha avaliação sobre as duas primeiras semanas de aula é que elas tem comprovado a ideia deste novo conceito de aprender a aprender. O professor adota este novo conceito e pude perceber que a turma está motivada, interessada, participativa, e com isto está sendo muito proveitosa a aprendizagem. Pude ver tembém como a relação professor-aluno facilita este aprendizado. Mesmo aqueles que não tem interesse em lecionar, como no meu caso, está tirando proveito desta disciplina, graças a esta nova metodologia do professor. Confesso que tenho um bloqueio em falar em público, mas pela primeira vez em toda minha escolaridade dei alumas opiniões, ou seja quebrei um pouco este bloqueio e dei o primeiro passo, e não estou tão apavorada com o seminário, como eu ficava anteriormente, isto está sendo incrível para mim, um grande desafio e uma grande conquista, graças ao professor Vilaça. Um grande abraço.
ResponderExcluirLilian Moury
As semanas vão passando e as aulas ficam mais dinâmicas. A troca de informação faz pensar de como é bom participar das aulas. E sair dela com o pensamento aflorando de idéias.
ResponderExcluirDe como seria interessante utilizar todas as técnicas que foram mencionadas, todas as formulas, ou melhor, quantas receitas já aprendemos? Várias.
Quais vamos usá-las? O que vamos fazer? As duvidas fazem parte do aprendizado e é por isso que me faz crer que esse modulo é um dos mais interessantes para quem quer seguir a carreira de mestre.
Aprendemos que a troca de informação entre aluno-professor é o primeiro passo para ser um bom professor. Ninguém é dono da verdade, estamos aqui para trocar nossas experiências e aprender com os outros. Para ser um mestre não é preciso mandar e fazer com que os alunos obedeçam. È preciso orientar, ajudar, administrar o conteúdo para que os alunos assimilem ou aprendam de verdade o teor do assunto. Por isso que temos varias formas de orientar os alunos a aprender o conteúdo. O conteúdo é a conseqüência do processo de ensino.
Rafaela Queiroz
Eu não posso avaliar as aulas até o dia 04/11, porque não participei delas. Mas posso tentar avaliar através dos textos que foram trabalhados durante essa semana e pelas aulas que já assisti. Confesso que esse módulo me preocupava muito, afinal, se trata de uma das matérias mais importantes da pós, na minha opinião. Ela não só nos prepara para enfrentar uma sala de aula, mas para enfrentar os desafios que a vida nos apresenta. Mas hoje me sinto despreocupada, pois você tem passado de uma forma fácil, leve e tranquila o conteúdo, além de fazer com que todos participem da aula através de opiniões, experiências e conteúdos de outros autores. Parabéns!
ResponderExcluirAndréa de Carvalho
AULA EXPOSITIVA
ResponderExcluirUma aula expositiva é uma aula na qual se valoriza o aluno. É uma aula em que o professor mobiliza os seus conhecimentos para os transmitir, tal como um pai conversa com o filho à hora das refeições. Obviamente que, ao falar em aula expositiva, estou a pensar em disciplinas teóricas e, já agora, não num massacre contínuo de conceitos, definições e teorias como se o aluno fosse um alvo a abater.
Sorrateiramente, como quem não quer a coisa, o professor foi deixando de ser o centro da aula. A sala de aula deixou mesmo de ter um estrado para que se pudesse baixar o nível do professor ao nível do aluno.
Tradicionalmente, a aula expositiva tem tido um lugar privilegiado na prática docente e na educação brasileira. A grande maioria dos professores premidos pelas condições de trabalho, pelo número de alunos por turma, pelo reduzido tempo que é reservado para o cumprimento de um programa extenso, ou ainda, convencidos de que não há forma melhor para conduzir o processo de ensino, recorrem à aula expositiva como o único meio para desenvolver os cursos que têm sob sua responsabilidade.
A imagem que fazemos da prática dominante da aula expositiva é a do professor ao centro e os alunos enfileirados em suas carteiras ouvindo e tomando nota. O discurso do professor ocupa todo o tempo da aula e, muito raramente, ele é interrompido por ele mesmo ou pelos alunos para promover o diálogo a respeito do tema em questão. Terminada a exposição, o professor, às vezes, sugere exercícios com o objetivo de fixação do conteúdo. Na aula seguinte, se os exercícios valerem notas, serão recolhidos. E uma nova exposição do professor se inicia. Terminado o ciclo de aulas, vem a avaliação, que tem por objetivo verificar se o conteúdo trans-mitido foi bem compreendido e assimilado pelos alunos.
Tradicionalmente, a aula expositiva tem tido um lugar privilegiado na prática docente e na educação brasileira. A grande maioria dos professores premidos pelas condições de trabalho, pelo número de alunos por turma, pelo reduzido tempo que é reservado para o cumprimento de um programa extenso, ou ainda, convencidos de que não há forma melhor para conduzir o processo de ensino, recorrem à aula expositiva como o único meio para desenvolver os cursos que têm sob sua responsabilidade.
A imagem que fazemos da prática dominante da aula expositiva é a do professor ao centro e os alunos enfileirados em suas carteiras ouvindo e tomando nota. O discurso do professor ocupa todo o tempo da aula e, muito raramente, ele é interrompido por ele mesmo ou pelos alunos para promover o diálogo a respeito do tema em questão. Terminada a exposição, o professor, às vezes, sugere exercícios com o objetivo de fixação do conteúdo. Na aula seguinte, se os exercícios valerem notas, serão recolhidos. E uma nova exposição do professor se inicia. Terminado o ciclo de aulas, vem a avaliação, que tem por objetivo verificar se o conteúdo trans-mitido foi bem compreendido e assimilado pelos alunos.
Aldair França
Aldair França continuação...
ResponderExcluirEssa prática pedagógica que tem a aula expositiva tradicional como centro do processo de ensino-aprendizagem arraigou-se de tal maneira na nossa cultura escolar que muitos alunos, pais de alunos e até mesmo direção de escolas tendem a qualificar como NÃO AULA, as tentativas feitas pelo professor em utilizar outros meios ou técnicas, tais como: trabalhos em grupo, assistir um filme, ir a um museu. Não raro ouvimos dos alunos: professor que dia o senhor vai dar aula?
Por outro lado, não têm faltado críticas ao uso desse modelo de aula expositiva. Os professores, por não utilizarem outros procedimentos didáticos para ensinar, são acusados de autoritários, conservadores, de serem alheios a todas as inovações pedagógicas. Atribui-se à aula expositiva a formação de alunos desinteressados, passivos, pouco curiosos e críticos diante do conhecimento. Enfim, acusa-se esse procedimento didático de ser o grande responsável pela massificação do ensino, pois os alunos não são vistos na sua diversidade de ritmo de aprendizagem, de modo de pensar e agir, enfim na diversidade de suas dificuldades, dúvidas, na diversidade dos seus conhecimentos prévios.
No entanto, não podemos desconhecer que muitos de nós guardamos na memória lembranças de boas aulas expositivas. Por várias vezes, em conversas com colegas, recordamos os professores que marcaram nossa vida. Muitas vezes lembramos a clareza e a organização de alguns professores na exposição de determinados assuntos, a motivação despertada para determinados temas, a capacidade de nos manter atentos à exposição do tema. Por vezes, nos lembramos de aulas que nos ajudaram a desfazer alguns nós, ou seja, pontos obscuros que dificultavam o entendimento de um determinado assunto. Recordamos aulas que nos ofereceram sínteses extremamente úteis à organização de conhecimentos que estavam dispersos, carecendo de organização lógica e com sentido.
Nesse tipo de aula, embora a aula transcorra a partir da lógica do pensamento do professor, tanto a sua relação com o conhecimento como com os alunos não parece ser marcada pelo autoritarismo ou pelo dogmatismo. Ao contrário, podemos supor que o professor, no momento do seu planejamento didático, teria considerado a quem a sua aula se dirigia, que conhecimentos prévios seriam necessários para que ela fosse entendida, que esquemas de apresentação poderiam melhor comunicar as idéias fundamentais do assunto a expor e, ainda, selecionaria os materiais ou meios para tornar a sua comunicação verbal/oral mais atraente e eficaz. O valor dessas preocupações e ações no momento do planejamento da aula é inegável.
No entanto, esse tipo de aula poderá ser pouco eficaz para a aprendizagem da maioria dos alunos, à medida que o seu desenvolvimento não levar em conta os reais processos de raciocínio dos alunos, as verdadeiras lacunas que eles possuem. Nesse caso, a aula expositiva dialogada aparece como uma solução mais adequada para enfrentar esse problema.
Aldair França
ResponderExcluirCont..
Inovando a aula expositiva tradicional
A exposição oral centrada no professor e na lógica dos conteúdos pode ser substituída pela chamada aula dialogada, ou seja, pela entrada da fala do outro no espaço da aula. Existem várias formas de aula dialogada; vamos considerar algumas delas.
A primeira delas refere-se à forma mais tradicional, em que o professor provoca a participação dos alunos por meio de perguntas variadas e deixa espaço para que eles exponham as suas dúvidas a respeito do tópico em questão. Grande parte das perguntas que o professor dirige aos alunos terá por objetivo verificar se eles estão construindo entendimento do que está sendo exposto. Nesse caso, o professor poderá solicitar a um ou outro aluno que faça uma síntese do que foi tratado na aula ou que expresse suas dúvidas a respeito do que ele acabou de expor.
Num segundo tipo de aula dialogada, perguntas são feitas antes da exposição do tema da aula com objetivo de aferir o grau e o tipo de conhecimentos prévios que os alunos possuem a respeito do conteúdo. As respostas dos alunos às perguntas permitirão ao professor estabelecer o ponto de partida da aula daquele dia
Após esta fase diagnóstica o professor reorganiza o seu planejamento transformando as falas dos alunos corretas ou incorretas como parte importante do conteúdo a ser levado em conta durante a sua exposição. Melhor dizendo, durante a exposição o professor, constantemente, buscará estabelecer relações entre o novo conhecimento e os conhecimentos prévios dos alunos, chamando a atenção para aqueles aspectos que teriam sido diagnosticados como lacunas, como dificuldades a serem superadas, como interesses a serem mais bem identificado e despertado. Nesse tipo de aula dialogada, a participação dos alunos provoca alterações na lógica, no esquema planejado para o desenvolvimento do tema. No entanto, é esperado que, no próprio momento do planejamento, o professor tenha previsto algumas perguntas-chave para aferir o tipo de conhecimento que os alunos já possuem e os seus interesses em relação ao tema.
Pensemos agora num terceiro tipo de aula dialogada: aquela em que o professor provocaria a participação dos alunos mediante situações-problema ou questões-problema. Entendemos por situação-problema aquela em que há um enigma (casos, controvérsias) a ser desvendado ou resolvido. A solução dele exige dos alunos não só desorganizarem a sua interpretação inicial, como também a identificarem lacunas a serem preenchidas. O valor desse tipo de exposição está, portanto, não apenas na capacidade de mobilizar os conhecimentos prévios dos alunos, mas também de desestabilizá-los, além de desafiá-los a buscarem novos conhecimentos para resolverem as questões ou problemas propostos.
Aldair França
Conti..
A eficácia de uma situação-problema está condicionada ao fato do problema ser reconhecido como um problema. Isso significa que o problema não pode ser nem uma situação totalmente estranha ao aluno, nem uma situação muito familiar a ele. No primeiro caso, o problema não seria um problema porque lhe faltam referências e suportes e, no segundo caso, o problema não lhe parece ser um problema por estar muito próximo de sua interpretação inicial. Podemos assim concluir que é necessário um mínimo de incongruência entre concepções e informações anteriores e aquelas que necessitam ser adquiridas para resolver ou desvendar o enigma.
ResponderExcluirPor fim, na aula dialogada, o planejamento didático não se restringe a selecionar os conteúdos, a organizá-los num esquema lógico e compreensível, a selecionar os melhores meios para expô-los, a formular perguntas que favorecem o conhecimento a respeito das necessidades e interesses dos alunos. Para ministrar aula dessa natureza, o professor ocupa grande parte do seu tempo de planejamento didático formulando questões ou situações-problema de modo a mobilizar os conhe-cimentos prévios dos alunos e a estimulá-los a adquirir novos conhecimentos.
Pensemos num quarto tipo de possibilidade de aula dialogada. Nesse caso, as intervenções do professor são no sentido de não só estimular a participação dos alunos, mas, igualmente de promover o maior número possível de interações verbais entre eles. Desse modo, o professor deverá estar atento às seqüências interativas que vão se dando entre os alunos. As intervenções dele serão no sentido de estimular os alunos a explicitar melhor seus pontos de vistas e alterá-los, se for o caso, a partir dos argumentos dos colegas.
A partir dessas múltiplas interações é que as idéias começarão a fazer sentido. Os alunos, ao interpretarem diferentemente um mesmo conteúdo, ao confrontarem e negociarem diferentes versões constroem novos significados, ou novas aprendizagens que são mais complexas, mais ricas. Quando a dinâmica da aula é bem-sucedida, podemos encontrar nas falas finais de um aluno a presença de várias outras falas: de colegas, do professor, e até do texto que esteja estudando.
Essa dinâmica de interações verbais que se estabelece na aula é mais do que um diálogo, é o que Wertsch & Smolka,1994, chamam de dialogia, ou seja, diz respeito às muitas formas como duas ou mais vozes entram em contato.
Nesse tipo de aula em que impera a dialogia, o professor poderá repetir a mesma solicitação a vários alunos. Ao proceder dessa maneira, ele estimulará não só a construção de uma resposta mais completa ou correta, mas também possibilitará a ocorrência de diferentes interpretações. Daí poderá intervir no sentido de comparar as respostas, estimulando os alunos a verificarem se elas se complementam, se divergem, contribuindo assim para a construção de novos significados.
Em última análise, nesse tipo aula expositiva o aluno tem chance de desenvolver a habilidade verbal de argumentação, melhorar sua auto-estima e construir sua identidade. Quanto mais dialogadas forem as aulas, melhores condições estarão sendo criadas para que os alunos aprendam a levar em conta o ponto de vista do outro, a respeitá-lo, a fazer negociações, a conviver com a pluralidade de opiniões.
Aldair França
Cont..
Resumo:
ResponderExcluirO mundo vive nesse início de milênio uma era marcada por uma nova Revolução Tecnológica. Embora sejam várias as tecnologias da informação, o computador ocupa um lugar de destaque nos meios de comunicação e vem alterando o panorama social, gerando perplexidade mesmo naqueles que têm acompanhado de perto o desenvolvimento dessa tecnologia. Comecemos por reconhecer que a escola não pode ignorar que estamos diante de uma tecnologia que está alterando a vida no planeta.
A nossa escola pública convive com vários problemas ainda não resolvidos como: bibliotecas precárias, falta de equipamentos básicos para laboratórios, evasão escolar, o baixo nível de aprendizagem, dificuldades dos alunos com a leitura e a escrita. Neste contexto de carências e dificuldades históricas, qual o sentido de se discutir a introdução das novas tecnologias da informação no currículo escolar? Não estaríamos com isso fugindo do enfrentamento dos velhos e persistentes problemas? As atuais tecnologias da informação não seriam mais um modismo como tantos outros que já rondaram a escola prometendo a redenção do ensino? Para pensarmos sobre essas questões, comecemos por reconhecer que a escola não pode ignorar que estamos diante de uma tecnologia que está alterando a vida no planeta. Como já foi dito em módulos anteriores, o mundo vive nesse início de milênio uma Era marcada por uma nova Revolução Tecnológica. Embora sejam várias as tecnologias da informação, o computador ocupa um lugar de destaque nos meios de comunicação e vem alterando o panorama social, gerando perplexidade mesmo naqueles que têm acompanhado de perto o desenvolvimento dessa tecnologia.
Na realidade, as técnicas criadas pelos homens sempre passaram a ser parte das suas visões de mundo, não só ajudando a controlá-lo como também a pensá-lo. Um exemplo disso é o uso de técnicas e ferramentas como metáforas para pensar o mundo. Hoje, por exemplo, falamos em alavancar as mudanças na escola, a educação é o motor do desenvolvimento, canalizar os objetivos.
Aldair França.
Bom dia Vilaça!
ResponderExcluirA minha avaliação das suas aulas é positiva, pois vc domina o assunto e saber fomentar o debate e a participação de todos, embora, mts vezes, o tema discutido seja deixado de lado.
Outro ponto positivo é a utilização de recursos audiovisuais, em especial os filmes, c destaque p o de Rubem Alves.
É isso. Eu só lamento o fato de estar mt ocupado c o mestrado e projetos profissionais, o q tem limitado a minha participação nas aulas e atividades. Enfim, parabéns e mt obrigado!
LUIZ ROBERTO DE OLIVEIRA
As aulas até o dia 04.11 foram muito interessantes, movimentadas e favoráveis ao nosso aprendizado.Sinto grande facilidade na exposição das aulas e o aprendizado chega naturalmente. A metodologia aplicada como a leitura feita pelos alunos, o círculo para os nossos debates, os filmes, tudo é sempre esclarecedor e motivador. Estou gostando muito das aulas e principalmente das tarefas a serem realizadas, só não aprende quem não quer. Tenho certeza de que o profissional que tiver interesse em lecionar, após esta disciplina terá bastante segurança para desenvolver o papel de educador do ensino universitário.
ResponderExcluirComo falei no primeiro dia de aula meu objetivo no curso não é ensinar nem concorrer ao mercado de trabalho, graças a Deus estou saindo dele. No início das aulas estava me sentido um peixe fora d’agua, muitos anos fora de sala de aula e de qualquer atividade relacionada a aprendizagem. Com toda a dificuldade de me entrosar e entender tudo que estava sendo passado (leitura de textos, resumo, discussão em grupo) falando de comunicação/aluno, motivação em sala de aula, algo me entusiasmou, a maneira de como isso tudo estava sendo passado, me despertou curiosidade e vontade de ler, o conteúdo muito interessante e importante na vida de qualquer ser humano (educação), e assim veio o entusiasmo de me esforçar e ir até o final da disciplina. Fiquei muito interessada no conteúdo dos textos, um material muito rico de informações, á didática de ensino utilizada pelo professor, fator chave que me deixou motivada a continuar. Todas as informações passadas me trouxe um nova visão da importância da educação não só na escola mas de uma forma geral e estou aqui decidida de continuar a me atualizando com leituras e filmes construtivos.
ResponderExcluirVânia de Lira