DESAFIOS

Elabore uma resenha sobre o filme de Rubem Alves: Aprender a Aprender. Não se preocupem em relatar todos os detalhes, escrevam com o CORAÇÃO.

18 comentários:

  1. Bom dia, professor Vilaça!

    Assim como foi solicitado, escrevi como o coração o texto aqui postado. Na verdade, não me prendi a detalhes e sim em encontrar uma mensagem que solidificasse a minha aprendizagem. Logo de início o filme de Rubem Alves fala sobre despertar a CURIOSIDADE que é o que move a nossa mente e por isso, nós, desde crianças descobrimos um mundo cheio de perguntas e indagações. Rubem deixa claro que às vezes as crianças aprendem coisas que não despertam prazer. E assim, surge o desinteresse, pois na escola, os professores estão preocupados em cumprir o cronograma imposto pela escola. E hoje, se os reitores de muitas faculdades fizessem o vestibular, certamente nenhum seria aprovado.
    Um ponto muito importante que compartilho é, que as perguntas das crianças não são levadas à sério e se perguntam é porque querem aprender. Guardei para mim quando ele fala: “O voo só pode ser encorajado” E muitas vezes, estamos engaiolados. Ele foi perfeito quando falou que Inteligência é saber fazer as perguntas... Usou uma metáfora ao lembrar o escorredor de macarrão, pois o aprendido é aquilo que fica depois que o esquecimento fez seu trabalho. E a boa memória esquece aquilo que não faz sentido.
    E gostaria de concluir que o professor tem que ser um educador que cause ESPANTO PARA SEUS ALUNOS COMEÇAREM A PENSAR.
    Gostei muito do THAUMATSEN(que significa maravilhar-se).

    Karla Gameiro.

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  2. “O vôo não pode ser ensinado, deve ser encorajado”. Com essa frase podemos definir o pensamento central das idéias de Rubem Alves. No vídeo apresentado em sala de aula é possível notar como ele desconstrói toda a educação tradicional e propõe um novo modelo de aprendizagem.
    Seu foco é a educação de crianças e adolescentes. Rubem mostra como a mente humana se desenvolve e como a escola, ao invés de contribuir para esse desenvolvimento natural, destrói a capacidade do aluno de pensar e privilegia o turbilhão de conceitos que se tem que aprender. Conceitos esses, muitas vezes, inúteis do ponto de vista da vida prática.
    Rubem Alves diz que os professores precisam se espantar com as coisas, ter curiosidade para com o mundo assim como as crianças. Só dessa forma o professor é capaz de ajudar o aluno a construir seu próprio conhecimento. A crianças despertam curiosidades para o mundo que, muitas vezes, nem os pais, nem a escola estão preparadas para responder.
    Essa falta de preparo acomete o conteúdo, pois as indagações das crianças são inteligentes e muitas vezes as pessoas não sabem mesmo responder. O despreparo acontece também pela forma de estruturação da própria escola. O professor tem um conteúdo para ministrar durante a aula e se aquele cronograma for quebrado pode não dar tempo de concluir o programa e a pergunta da criança é empurrada para ser respondida quando sua curiosidade se adequar ao assunto do dia. É como se a escola ditasse o ano com que a criança pode querer saber determinada coisa. Porém, segundo Rubem Alves, a criança não se molda a esse esquema, pela cabeça dela passam mil idéias muito precocemente, ela está descobrindo o mundo e por isso pergunta. A escola não está pronta para saciar a avidez com que as crianças quererem conhecer o mundo e acaba prostrando a criança.
    O pensador vai mais além e explica o porquê do ensino tradicional, com a memorização de conceitos, ser falho, ainda exemplifica criticando o nosso vestibular que obriga o aluno a decorar dados e fórmulas, mas que, passada a prova, tudo é esquecido. Esse esquecimento acontece porque nada daquilo que ele decorou faz sentido para a vida dele e a memória simplesmente esquece o que não faz sentido para ela.
    A seletividade seria um atributo da memória, ela só guarda aquilo que realmente importa. E completa dizendo: “o aprendizado é o que fica depois que o esquecimento faz o seu trabalho”. E exemplifica falando que nosso pensamento é como o escorredor de macarrão. O que não nos serve, a água, vai embora, e rápido; o que fica é o que realmente nos importa, na analogia, o macarrão.
    Rubem Alves demonstra claramente que faz parte do modelo mais moderno de educação e fundamenta, com toda a sua sapiência, seus motivos para brigar por esse modelo e explica de forma clara as mazelas do ensino tradicional.
    O vídeo trás a questão da educação para a reflexão e instiga o telespectador a se questionar sobre seus próprios saberes. O vídeo nos estimula para que se pensemos sobre o aprendizado individualmente e como ele se deu ao longo da história escolar de cada um. Ele falava da educação de crianças e jovens e parecia que falava de mim. Eu era assim, eu era a criancinha que usava os porquês em sequência incansavelmente e que só parava quando minha mãe cansava de me responder tantas perguntas.
    Eu estudei em uma escola com o ensino tradicional e engraçado que, analisando, eu nunca levei meus questionamentos para lá. Acho que na minha cabeça a escola nem era o lugar daquilo e, assistindo ao filme, pude notar como fui “castrada” nos meus pensamentos e imaginar como teria sido minha educação, principalmente a infantil, se eu tivesse esse modelo de aprendizagem.
    Vê-lo falar faz a cabeça fervilhar de idéias e pensar em querer fazer diferente quando tiver a oportunidade. O que ele faz é, nos seus poucos minutos, nos motivar a desengaiolar nossos pensamentos e nos mostrar que ainda temos asas.

    Camila Nascimento

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  3. Excelente filme! De forma muito leve o educador Rubens ALves nos faz refletir sobre a maneira como fomos educados e como ainda se educa hoje em dia. Não havia me passado pela cabeça a questão do "espanto", mas da curiosidade sim! Sempre soube que se aprende mais com a curiosidade do que com o ensino. Como coloca o educador, "a memória boa esquece as coisas que não são necessárias para a vida... o aprendido é aquilo que fica depois que o esquecimento fez o seu trabalho". E é a pura verdade, haja vista a analogia com o escorredor de macarrão. Em sala de aula falamos do vetibular... quantos de nós, hoje, nem lembramos do que estudamos no 1º e 2º grau. Este é um ensino meio descartável. É claro que se aprende, mas não de forma motivadora, e sim por necessidade e obrigação.
    Concordo com o modelo de aprendizagem proposto por Rubens Alves e considero esta forma de aprender mais eficaz, uma vez que se " encoraja o voo" do ser humano tornando-o muito mais interessante.

    Eliza Catanho

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  4. Comentário por Vanessa Duca:
    O vídeo de Rubem Alves visto pela segunda vez não me causou o mesmo impacto da primeira.Mas me levou a mesma reflexão.O quanto somos engaiolados, mas graças a Deus que nossos sonhos são selvagens! A metáfora do escorredor de macarrão me levou a um insight pessoal e profissional.A minha prática já vinha sendo repensada e hoje eu tenho outra maneira de perceber a aprendizagem das pessoas.Eu mesma sofri muito no ensino médio.Sonhava em ser médica, cuidar das pessoas, ajudar a curar.Mas ninguém me disse que eu teria que aprender o Teorema de Pitágoras, ou os senos e cossenos da vida...Passei anos frustrada e sei que ainda não me encontrei, porque o meu rio pensava que iria correr para tal mar, mas no meio do caminho tinha muitos obstáculos e o rio parou e ficou sem nunca encontrar o mar...Ele teve que fazer novos caminhos, e lutar para sobreviver às mudanças climáticas e principalmente a ação predadora do ser humano. Aqueles conhecimentos jamais farão sentido para mim,como com certeza também não fizeram e não fazem sentido para milhares de adolescentes que perdem horas preciosas de céu e mar para ficarem trancados decorando fórmulas e fórmulas e regras gramaticais que a gente nem usa no dia-a-dia.O macarrão que ficou em minha mente é o que faz sentido para mim.É área de humanas, das letras, do pensamento , da literatura...viajava e me encontrava nas aulas de português,inglês,história,psicologia.Adoro!Amo ser impactada como fui com este vídeo,(até pensei em pedir as contas do trabalho...)de refletir , de voltar a escrever principalmente o que penso e o que sinto.Antes eu nunca havia tido esta oportunidade.
    Professor gostaria de um feedback.

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  5. Rubem Alves se denomina como um contador de histórias, ele trasmite a mensagem de que devemos aprender o mundo para viver, de que um educador deve amar as crianças e ter vontade de ensinar o mundo a elas.
    O filme Aprender a Aprender começa com Rubem Alves contando a história de uma menina de 7 anos que observava atentamenteo trabalho dele e estava espantada com o que ele estava fazendo. As perguntas iam sendo feitas e as respostas dadas não eram as mesma que seriam dadas se a menina estivesse numa escola, onde o conteúdo ensinado é repassado de seguindo rigorosamente um cronogrma, as respostas de Rubem Alves despertavam cada vez mais o interessse as curisodidade da menina, e pouco a pouco diversos assuntos iam sendo acrescentados.
    Rubem Alves cita a palavra "thaumatzein" que quer dizer "maravilhamento", para descrever o que ocorre quando ficamos perplexos, que significam que devemos olhar atentamente e admirar o que estamos enxergando, devemos ficar espantados e consequentemente observar bem, investigar e descobrir coisas novas. O pensamento funciona quando olhamos e ao ficarmos perplexos queremos entender o funcionamento de determinado objeto ou acontecimento e fazer perguntas, como por exemplo: Quem inventou a palavra?
    Rubem Alves cita os pássaros e diz que as escolas não devem deixar os seus pássaros engaiolados. A criança é o principal agente desse método de ensino, devido a curiosidade natural o desconhecimento.
    Inteligência não é ter boa memória, e sim saber fazer as perguntas para desenvolver o conhecimento.
    Professores de espanto: denominação que diz que a missão dos professores é mostrar às crianças o espanto. Ensinar a olhar com perplexidade, de modo a procurar o saber. A aprendizagem acontece pelas perguntas, e não mediante a memorização, que com o tempo grande parte cai no esquecimento. A memória boa esquece o que não faz sentido, o que é desnecessário. A memória funciona como um escorredor de macarrão onde "o aprendido fica depois que o esquecimento faz o seu trabalho".
    Os processos de avaliação tradicional são questionados, o método de fazer perguntas para obter respostas esperadas é contestado, pois deveria ser o inverso, primeiro dar as respostas para saber se os alunos sabem as perguntas, fazê-los entender e não decorar conceitos, deixar as asas do pensamento voar.

    Acredito que o filme de Rubem Alves procura mostrar que a metodologia do ensino tradicional não é eficaz para a aprendizagem.
    O que vemos são alunos que estudam, de forma gradativa, ou seja, a cada série vão recebendo informação para no fim integralizar tudo o que aprenderam. Porém, o efeito final não é o esperado, muitos conhecimentos adquiridos com tanto esforço são simplemente esquecidos e muitos do que ficam não podem ser aplicados na vida prática.
    Citando como exemplo o vestibular, quais são os jovens que lembram de um terço do que esturaram? o ocorreu foi apenas a memorização de fórmulas e conceitos.
    O filme me transmitiu a mensagem de que o conhecimento deve ser estimulado pela curiosidade de entender as coisas, deixar que ocorra a observação, despertar o interesse e assim formar o conhecimento, observando, raciocinando e concluindo.
    Concordo com a metáfora do escorredor de macarrão com a memória, que o desnecessário é esquecido. Lembramos apenas aquilo que é importante para nós, tantos e tantos conceitos que estudamos com muito esforço são esquecidos no dia seguinte.
    Durante toda a minha vida estudei em escolas de ensino tradicional e hoje ao olhar para trás percebo que muito do que eu estudei não foi absorvido e a dificuldade de por em prática os conceitos é bastante considerável, mas apesar de não ser mais uma criança, nem adolescente ainda é tempo de sair da gaiola.

    Suely Silva

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  6. Rubens Alves através de suas narrativas nos mostra a preocupação que ele tem com a educação no nosso país, por mais livros que ele possa ter lido ou escrito ainda é insuficiente para olhara educação. Nesse filme a primeira tarefa da educação é ensinar a vê através dos olhos das crianças quando elas tomam contato com a beleza e o fascismo do mundo. Rubens fala que as escolas deveriam ter professores espanto, aquele que sabe as perguntas e não as respostas, as respostas deixariam para as crianças , os adolescentes pensassem e com isso iam desenvolvendo, colocando sua memória para funcionar. Interessante é que ele fala com uma honestidade a respeito que não passaria no vestibular e nem os reitores, que a nossa memória esquece o que não faz sentido. Todavia a memória parece com um escorredor de macarrão, vai escorrendo tudo que não é necessário para vida e absorve as coisas importantes. O autor diz que “o aprendido é aquilo que fica depois que esquecimento faz o seu trabalho”, achei interessante essa frase.
    Os processos escolares e vestibulares tinham que formular perguntas o invés de ter as respostas, fazendo o aluno a usar sua memória, começaria então a sai às respostas fluentemente, como a receita do bolo que o professor fala.
    Durante todo filme ele questiona sobre a curiosidade que devemos ter com as coisas desconhecidas, quando olhamos para algo que não conhecemos, nossa mente começa a trabalhar, procurando o sentido daquela coisa. Temos que ter um olhar aberto e inteligência que pergunta. O ser vivo é tão incrível, se pararmos para pensar, passaríamos nossa vida toda imaginando, questionando o porquê das coisas.
    Outra frase de Rubens “o seu saber é um pássaro engaiolado que pula de poleiro em poleiro e que você levar para onde quer, mas os sonhos saem de pássaros selvagens que nenhuma educação pode domesticar”. Na minha concepção nossa inteligência, vai muito além, basta que seja praticada e quando conseguimos despertar essa curiosidade de saber perguntar, de analisar o desconhecido, usar o nosso lado de criança, sem se preocupar com que os outros pensem se você da certo ou errado, porque as crianças são observadoras, intrigadas e nós adultos não damos muita importância para elas. A curiosidade não tempo, acontece a qualquer momento e nosso cérebro funcionar constantemente.
    Rubens tem varias reflexões e que nos deixam fascinado em querer vê, lê os seu pensamentos, e daí começarmos a entender melhor através desse grande educador. Que nos mostra toda a sua idéia de educação, do ensino tradicional e passar para o moderno, com professores de espantos, facilitador de aprendizagem.
    Aprender a aprender para beneficia-se das às oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda vida.
    valdelucia

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  7. No filme passado em sala de aula, pelo professor chamado “Aprender a Aprender” do Rubem Alves é um depoimento do mesmo, que é critico do sistema brasileiro de ensino.
    Em seu depoimento, ele fala das escolas que trabalham de forma tradicional só passando informações para cumprir a grade curricular o que ele considera de fato muito irrelevante, porque para ele a aprendizagem é mais do que uma passagem de conteúdo programático.
    Ele ressalta em seu filme, a importância das perguntas feitas por crianças e considera-as mais interessadas no quesito aprender. Ele também faz criticas sobre o vestibular, que muitos alunos nem aprendem de fato e só fazem é decorar, para passarem na prova porque como sabemos, se não decorarmos bem as devidas fórmulas e outras coisas mais por questões de décimos em nossas notas não iremos entrar numa faculdade.
    Ainda no filme, ele comenta também sobre o esquecimento. Alegando que uma vez algo aprendido, ele jamais é esquecido e compara a memória com o escorredor de macarrão porque o escorredor como sabemos tem a função de deixar passar o inútil, que seria a água e a consistência do macarrão seria a memória que seria algo útil e prazeroso.
    Rubem Alves também duvida que os professores de uma matéria, por exemplo, português se saia tão bem em outras matérias sem ser as que eles selecionam, muitas vezes eles esqueceram também os que viram em sala de aula a respeito de outras disciplinas. E indaga, de forma critica o porquê de ainda fazerem o vestibular.

    “O aprendido é aquilo que fica depois que tudo foi esquecido...”.


    NICOLE COSTA MALM-ESURP

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  8. continuação, da resenha...

    Muitas vezes passamos anos na escola, aprendendo varias fórmulas que de certa forma são apresentadas para a nossa formação apenas acadêmica isto é esse digamos “aprendizado” só servirá para passar numa avaliação se sairmos bem e não ficarmos em recuperação esquecendo futuramente para que serviriam tais conhecimentos vistos em sala de aula.
    O vestibular de fato é uma das épocas mais preocupantes dos alunos, devido a grande demanda de assunto e a dificuldade de memorizar tudo, para se fazer uma avaliação que decidirá sobre o seu futuro profissional.
    É um absurdo, a maneira como é avaliado o ensino do aluno nos dias de hoje, como poderá ser avaliado esse aluno que só fez memorizar as fórmulas, por exemplo, para efetuar algumas questões no vestibular?
    Hoje em algumas escolas, a aprendizagem se resume a isso, e esquecem que muitas vezes o que se torna muito mais interessante a aula seria a motivação que os alunos tem que ter primeiramente ao assistirem as aulas, e com essa motivação existirá um interesse em aprender sobre algum determinado assunto.
    Por isso muitas vezes, os alunos se espantam e se admiram como é passada a matéria em faculdades e universidades, porque a maneira que os professores abordam trás para eles um tema ligado muitas vezes ao seu cotidiano, facilitando a sua memorização e aprendizagem.
    Se formos fazer uma pesquisa com os alunos passados no vestibular alguns anos depois, deles terem feito essa avaliação muitos desses alunos não vão se lembrar nem metade dos assuntos. Sabem por que? Porque o que foi passado a eles,foi de forma que eles não aprendessem de fato, foi para que apenas se saíssem bem no vestibular e nem sabiam de fato o porque estavam usando e sendo ensinada a elas tais disciplinas.
    Por fim, podemos dizer que a aprendizagem é um assunto mais complexo que qualquer outro, deve ser ministrado por um professor que esteja disposto em ensinar e direcionar seus alunos e que tenha paciência em explicar várias vezes ao aluno o que ele sentir motivado em aprender e estar disposto também em sempre estar buscando informações para aprender junto com seu alunado.


    NICOLE COSTA MALM-ESURP

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  9. Uma das melhores aulas durante este primeiro ciclo, para mim, foi poder ver o filme e conhecer o educador Rubens Alves.

    O filme mostra a percepção de discutir o papel social do professor buscando compreender a dimensão histórica da profissão desde a sua concepção até a verdadeira escolha do ofício de ser professor. O tradicional e o lúdico.

    Ser professor e educador, é ter vontade, é ser um contador de histórias – “Os centímetros vem em pacotinhos” - ”A serra circular corta a madeira como você corta a comida com seus dentes” – foi assim que Rubens Alves fez a analogia para uma criança quando perguntado o que era uma serra circular e os centímetros. Fantástico! É o poder de saber realmente ensinar, se fazer entender.

    Ser professor é ter o poder da observação para conseguir se “maravilhar”, pois para curiosidade não existe hora certa. Ser professor é poder fazer com que seus alunos tenham a capacidade de fazer perguntas. Saber que o vôo não pode ser ensinado ele pode ser encorajado pois pensar é voar sobre o que não se sabe, nosso pensamento é como um escorredor de macarrão, o que não nos serve, vai embora, e rápido, o que fica é o que realmente importa.

    Ser professor é ver os olhos espantados, o corpo movido pelo sonho o corpo movido pela certeza saber que inteligência não é saber das coisas, a questão da inteligência não é saber as respostas e sim fazer as perguntas é ter um aprendizagem pelas perguntas.

    Para um professor, segundo Rubens Alves, a memória boa é aquela que esquece aquilo que não faz sentido e faz uso das metáforas para entender as coisas. O aprendizado é aquilo que fica depois que o esquecimento fez o seu trabalho.

    Para aprender a aprender tem que ter a capacidade de se espantar e a capacidade de fazer perguntas.

    Gostaria de ter assistido ao filme mais alguns vezes para que pudesse degustar (assimilar) melhor cada palavra dita por ele. O filme chega a arrepiar por sua profundidade, seu sentido em cada palavra, como um verdadeiro mestre ele conta esta história de aprender a aprender. Acredito que todos nós em qualquer estágio da vida estamos sempre aprendendo a aprender e ensinar é um dos maiores aprendizados, pois estarmos sempre nos reciclando, em contado com pessoas de diferentes concepções e com capacidade de nos espantar, de nos encantar!
    Procurei no resumo acima descrever frases soltas que consegui captar ao ver o filme, queria mais, mas para isto precisava rever o filme e não tive esta oportunidade. Porém uma certeza ficou estou ansiosa para poder comprar seus livros e poder conseguir a arte do espanto!

    Antonieta Miranda

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  10. Olá,
    Gostei muito do filme com Rubem Alves, de forma simples, fácil e rápido ele passou a mensagem, na verdade um alerta e uma crítica a forma do ensino brasileiro, nos faz refletir sobre a metodologia atual e da importância de transformar algo em que vemos na prática que não funciona tão bem, onde só tem importância os conteúdos com grande peso, esquecendo de nos preparar para a vida que exige muito mais que apenas conteúdo. Ele também fala que a maneira ou método de ensino pode facilitar o aprendizado, tornando mais prazeroso e eficiente através do despertar a curiosidade e o interesse, e daí o aprendizado vem de forma natural, e onde podemos realmente fixá-los em nossa memória, pois quando aprendemos sem interesse e curiosidade, apenas por obrigação, a maior parte é esquecida além de tornar as aulas muito monótonas, onde pensamos apenas em decorar para passar de ano. Ele partiu do princípio observando as crianças de como elas aprendem rápido sem se esquecerem do que aprenderam expontaneamente, através de seus interesses e curiosidades, e porque não adotar este método nas escolas? Sua luta é pela mudança no método deste ensino atual ineficiente, através de uma conscientização lógica e demonstrativa de sua experiência e observação.

    Lilian Moury

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  11. O filme tem a finalidade de mostrar como o educador, deve ensinar. De acordo com Rubem Alves (educador), a curiosidade é o estímulo, para a parendizagem, ou seja, a criança precisa mostrar interesse de determinado assunto, onde ela possa aprender mais sobre aquilo, é o professor por sua vez deve demonstrar um certo espanto sobre determinado assunto. Também o profissional, precisa dar subsidio pra que seu aluno possa pensar e desenvolver idéias, daí então inicia-se o aprendizado.
    Alves dar ênfase na questão da metodologia de ensino, na forma como se avalia o aluno. Muitas vezes, tudo o que é ensinado não é aprendido, devido a falta de interesse por parte do aprendiz, ex: todos os alunos precisam aprender química, pra passar no vestibular, mas nem todos tem interesse por essa matéria, ou seja, a pessoa não aprende e sim decora a matéria. Segundo Rubem, o aprendido é aquilo que fica, depois que o esquecimento fez seu trabalho.
    Bem, o método do educador, é realmente muito eficaz e com certeza mais motivador. Mas vale ressaltar que não devemos excluir totalmente o método tradicional, onde o professor domina um assunto e o ensina, sem muita troca de idéias, mesmo porque no vestibular, o aluno precisa saber algumas fórmulas de física, matemática entre outras. Por isso deve-se haver um limite entre o ensino moderno e tradicional, um completa o outro e a conclusão será uma boa educação de base.
    Joelma Fragoso

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  12. Bom professor o filme de Rubem Alves foi bastante enriquecedor. Confesso que não assisti do começo mas o que pude ver me fez lembrar do meu tempo de infância quando eu tinha uma enorme curiosidade de perguntar algo ao professor e me calava. Hoje me vejo numa situação com meu filho que tem apenas seis anos e muitas vezes ele me pergunta coisas que me causa "espanto" e nem sei por onde começar a responder. É realmente engraçado, e é exatamente como diz o filme de Rubem Alves, aprender é uma forma que muitas vezes nos causa espanto. Quando fala sobre o escorredor de macarrão onde no nosso dia a dia o que fica é apenas as coisas boas que queremos aprender e o que não faz sentido é completamente esquecido. talvez se desde pequenos aprendessemos através dessa metodologia de Rubem Alves quanta coisa poderia ser descoberta, investigada, vista e estudada com mais perfeição.
    Dayanne Michelle

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  13. “ olhos espantados e inteligência”, duas coisas que são necessárias para fazer uma ciência moderna. Essas são palavras do professor Rubem Alves que faz uma abordagem livre e critica sobre a educação.
    A curiosidade é um dos principais pilares do aprender o que está sendo ensinado. Ensinar é muito mais fácil do que aprender. Aprender por aprender faz parte do jogo para fazer um vestibular e ingressar numa universidade. Mas como aprender ficar na memória? Tudo o que foi estudado, “decorado”, vai para o buraco do esquecimento. E o que fica é o que individuo precisa, o que é bom pra ele. O fascínio da descoberta tem que vim de cada um, fazer perguntas é bem mais inteligente do que ter as respostas. Para ser inteligente não é saber das respostas e sim saber perguntar.
    “ O voo não pode ser ensinado e sim encorajado”, palavras de Alves, que estimulam os professores a entender que tem certas coisas que vem de dentro do aluno, o papel do mestre é fazer ele descobrir qual é a melhor maneira do aluno praticar e realizar o objetivo.
    Criar um novo professor é missão árdua, mas apresentar o espanto para os alunos é fundamental. O corpo docente precisa entender que ele não dá a resposta e sim estimula a pergunta.
    Sabemos que a aprender tudo é a regra do jogo, mas tudo será esquecido, não é por que não temos memória boa, mas por que só aprendemos o que queremos.
    Então, ter a capacidade de espanto e a capacidade de fazer a pergunta são as coisas mais importantes para aprender a aprender.

    RAFAELA QUEIROZ

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  14. Aprender a Aprender

    Rubem Alves, teólogo, filósofo, psicanalista, educador, contador de histórias.
    Rubem se intitula mestre que ama as crianças e que tem um jeito próprio de ensinar, contando histórias. Ele usa metáforas para que os seus ouvintes compreendam melhor as coisas.
    N
    o filme, Rubem fala sobre diversos pontos, entre eles:

    a) A curiosidade, o maravilhar-se diante das coisas-
    Fala que os questionamentos, as perplexidades, as curiosidades diante dos fatos são mais importantes no processo de aprendizagem do que as respostas propriamente ditas. Para Rubem, o mais importante é o formular, pensar, questionar a cerca das coisas, do quê se obter respostas.
    O maravilhar-se diante de algo desperta a curiosidade e a partir daí o pensamento começa a ser formulado, a inteligência começa a funcionar.
    Os questionamentos não necessariamente precisam ou devem ter respostas. O mais relevante é o pensar!

    b)Professores de espanto-
    Rubem tem a idéia de que um novo tipo de professor deverá surgir. Os professores de espanto, que ajudem os seus alunos a "maravilhar-sem" diante das coisas. Que entendam que a inteligência não é produzir resultados, mas sim saber como o resultado foi produzido. É estimular os seus alunos a pensarem, questionarem, formularem idéias para que eles cheguem ao resultado. "Inteligência não é saber das coisas, basta você ter boa memória. Há vários idiotas de memória perfeita que guardam todas as coisas." Achei essa colocação de Rubem Alves fantástica! Um ser inteligente é um ser questionador, que a partir dos seus "espantos" constrói o seu conhecimento e o seu saber. Acho que o mundo está cheio de gente que sabe, mas não questiona, que finaliza, mas não sabe como é feito, apenas repete o processo que um dia alguém começou.

    c)Aprendizagem pelas perguntas-
    Aqui Rubem sugere que os métodos de avaliação escolar deveriam seguir de maneira inversa ao de costume. Em vez de querer avaliar o saber do aluno de acordo com suas repostas ele acha que as avaliações deveriam ter respostas já prontas e que levassem o aluno a pensar como se fez para se chegar naquele resultado.
    Particularmente, acredito que este método avaliativo não teria espaço nas escolas da atualidade, tendo em vista a carga horária, a quantidade de conteúdo a serem abordados e outros.

    d)Conhecimento significativo-
    Aqui Rubem fala dos conhecimentos que realmente importam e que são aprendidos pelo ser humano. Ele compara a nossa memória a um escorredor de macarrão. Do mesmo jeito que colocamos o macarrão no escorredor para separar a massa da água assim é a nossa memória que recebe todas as informações ao longo da vida, mas nem tudo é assimilado, somente o que realmente é necessário.
    Achei os comentários fantásticos : "memória boa é aquela que esquece aquilo que não faz sentido." "o aprendido é aquilo que fica depois que o esquecimento fez seu trabalho".sentido." "o aprendido é aquilo que fica depois que o esquecimento fez seu trabalho".

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  15. A grande ausência da humanidade é a sensibilidade. E essa ausência é uma das principais causas de tanta desigualdade social no nosso país, pois sentir é saber e saber é poder.

    Neste filme Rubem Alves, q se diz contador de histórias, mostra a importância da sensibilidade no processo de aprendizagem, embora não mencione esta palavra em momento algum. Assim, ele mostra toda a sua genialidade, afinal, vida e narrativa têm uma relação idissolúvel e determinante na construção do conhecimento.

    A curiosidade da garotinha enquanto ele organizava as ferramentas de trabalho sintetiza o ponto de partida para qualquer pesquisa científica, ou seja, o indeterminismo. E os professores têm um papel fundamental no desenvolvimento dessa faculdade, ou competência, porque se não agirem de maneira coerente, com sensibilidade, podem acabar com ela e comprometer toda a formação intelectual da criança.

    Em relação à memória, o Rubem Alves mais uma vez foi genial em todos os seus comentários. A memória é decisiva na construção da realidade, haja vista que esta é fruto do encontro com as nossas experiências. A memória deve ser considerada como em movimento constante e algo inefável, intangível. Ou seja, realidade = lembranças + experiências. Nesse processo, voltamos à importância do ponto inicial desta resenha: a sensibilidade.

    LUIZ ROBERTO DE OLIVEIRA

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  16. Rubem Alves, através do filme aprender a aprender passa a idéia da importância de fazer as coisas por amor, então o fundamental para um professor é amar a profissão e seus alunos, isso é um grande passo para um bom desenvolvimento do aprendizado, ter vontade de ensinar procurando um melhor método e o melhor método para Rubem Alves é ensinar o mundo as crianças dando a elas oportunidade de ficarem alegres em aprender, ensinar de maneira divertida. Ele dá o exemplo da curiosidade de uma criança ao ver as ferramentas com as quais despertou grande curiosidade e começou a fazer perguntas sobre as referidas, ele começa a responder explicando cada pergunta com detalhes, explicando para que serve cada ferramenta, assim ajudando a criança a construir seu conhecimento, satisfazendo a curiosidade dela. Já nascemos com potencial para aprender tudo, só depende de como é passado e muitas vezes o nosso potencial fica engaiolados, somos obrigado a aprender coisas que não é de interesse e esquecemos aquilo que não faz sentido, não é necessário.
    Rubem Alves deixa claro que o que é de fato aprendido nunca é esquecido, defende o aprendizado através do pensamento, funcionando a partir do momento em que ficamos perplexo com o desconhecido, daí é que a inteligência começa a funcionar. A escola de ensino tradicional não iria satisfazer a curiosidade e interesse da menina, as crianças são engaioladas. A grande tarefa do professor é espantar para que o aluno comece a pensar e assim vem as idéias, as soluções e as grandes iluminações que produz o conhecimento.
    Vânia de Lira

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  17. Rubem Alves – Aprender a Aprender
    Rubem Alves é um educador, escritor e psicanalista, é mineiro e vive em Campinas. Em seu DVD Aprender a Aprender, nos mostra através de uma historia suas idéias, pensamentos, que tem uma enorme importância já que nos induz a pensar diferente, a lutar por uma educação que realmente educa. Com uma linguagem simples, nos mostra alguns caminhos que a educação tem que seguir e reforça que não adianta complicar. Diz que o certo é simplificar os conteúdos, as matérias, para que tenhamos uma educação mais próxima da realidade em que vivemos.
    No vídeo, ele conta que vai fazer uma estante e assim que começa a trabalhar como carpinteiro chega a faxineira com sua filha de sete anos. O que era de se esperar era que ela fosse com a mãe, mas preferiu ficar com ele porque ficou curiosa para saber o que ele iria fazer com aquelas ferramentas. “Curiosidade é uma coceira que dá nas idéias”. Então ela começa a perguntar sobre tudo que está vendo, e ele de forma simples vai respondendo. A menina queria saber de tudo, não precisou fazer uso de nenhum artifício para motivá-la. O que a motivava era o fascínio daquilo que ele estava fazendo e das ferramentas que estava usando. “Ela queria aprender para poder se curar da coceira... os gregos diziam que a cabeça começa a pensar quando os olhos ficam estupidificados diante de um objeto”.
    Ela estava cheia de curiosidades querendo aprender sobre um mundo ao qual não conhecia. Para as crianças o mundo é um vasto parque de diversões, as coisas são fascinantes, provocações ao olhar. Cada coisa que se vê é um convite. Ele chama atenção pelo fato de que, se ela estivesse em uma sala de aula a professora iria dizer que aquilo não estava no conteúdo, então certamente suas perguntas ficariam sem respostas. Os professores são obrigados a seguir aquilo a que os programas obrigam. Isso na verdade passa a ser um desestímulo para a criança.
    Rubem diz que uma escola inteligente leva a sério o que as crianças perguntam, do que as respostas que os programas querem fazê-las aprender. “É um pecado de muitos pais e professores que ensinam as respostas antes que tivesse havido pergunta”. Ficar espantado diante das coisas nos faz ficar curiosos e então querer descobrir as coisas que nos cerca. “Inteligência é saber fazer as perguntas”.
    Rubem Alves é um crítico do sistema de ensino brasileiro, suas opiniões carregam uma insatisfação para com o ensino. Para o educador e professor, o problema da escola é que ela não leva em consideração o desejo de aprender das crianças e está respondendo às perguntas que somente os adultos acham importantes. ''Crianças fazem perguntas incríveis'', diz Ele. Para Alves, questionamentos como ''quem inventou as palavras?'', ou ''gato podia se chamar cavalo e cavalo se chamar gato?'', são a prova viva do interesse que todo garoto tem por conhecer o mundo. Mas essa curiosidade investigativa, que leva o aluno a estudar, está longe dos programas escolares. ''Existe uma expressão terrível na escola: grade curricular. Deve ter sido cunhada por um carcereiro'', diz ele.
    Giselle Galvão.

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  18. Professor: Infelizmente não tive acesso ao filme, como expliquei por e-mail. Aproveito a oportunidade para registrar que para mim o módulo foi muito proveitoso. Parabéns por conduzí-lo tão bem. Edineide.

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