RESUMO DO TEXTO 05

Elabore um resumo do Texto 05 - Como se relacionam professores e estudantes?

23 comentários:

  1. É indiscutível que o mais importante no ensino superior e que as motivações tanto de estudantes quanto de professores são capazes de influir decisivamente no processo de aprendizagem. Mas a análise do relacionamento entre professores e estudantes por vezes é desprezada.
    Muitos professores também desprezam as questões relacionadas ao relacionamento. Muitos acham que a função do professor é repassar o conteúdo necessário e que não há necessidade de se estabelecer um bom contato com os alunos. É comum a postura do professor que gosta de ser o centro das atenções, de ser o especialista que todos os alunos param para ouvir, ou gostam de ser reconhecidos como bons.
    Porém, a boa relação professor-aluno é responsável por grande parte do aprendizado não intencional e que pode ser o mais valioso no processo didático. Quando um professor prepara sua aula pensa no conteúdo, nos objetivos, nas estratégias, mas dificilmente pensa no aluno e no relacionamento com ele.
    O bom relacionamento em sala de aula permite uma aprendizagem mais eficiente. Para a corrente humanista de Rogers há várias qualidades dos professores que facilitam a aprendizagem como a autenticidade, apreço pelo estudante e compreensão empática.
    A autenticidade seria a qualidade mais básica de todas. É a atitude de se mostrar como realmente é, como um ser humano, sem assumir um papel. O estudante o vê como uma pessoa normal e não como uma figura desumanizada.
    O apreço pelo estudante e por suas opiniões facilita o relacionamento pois o professor aceita melhor a apatia eventual de algum aluno e aprende a lidar com o desprazer do aluno para com determinada disciplina ou com a autoridade e aluno também sente isso e se sente mais confortável.
    E por fim a compreensão empática é quando o professor entende a dinâmica interna do aluno. Mais do que o professor achar que conhece aluno, é o aluno perceber que é compreendido pelo professor.
    Já para a corrente psicanalítica a relação professor-aluno se baseia nas emoções de amor e ódio. Esses sentimentos podem ocorrer tanto separados como ao mesmo tempo. Para essa linha de pensamento freudiana essa relação é ainda mais perceptível no ensino de crianças e adolescentes.
    O que acontece é que o estudante passa para o professor algum sentimento que é seu e que ele associa o mesmo sentimento pelo professor pelo processo chamado de transferência. Na verdade a empatia pelo professor não acontece por causa do professor em si, mas por outros motivos, bons ou ruins e que o estudante associa ao professor pela aparência física, pela voz, pelo jeito de andar. Esse processo de transferência é involuntário, o estudante não ama e/ou odeia um professor porque quer.
    Esse meso processo pode acontecer do professor para com o aluno e é chamada de contratransferência. Nesse caso, mesmo sem querer o professor desenvolve mais afinidades com alguns alunos e os ajuda a crescer do que com outros que ele pode ser distante e até hostil.
    Por fim a corrente do construtivismo acredita que a escola deve equilibrar as necessidades individuais com as exigências do meio social. Para eles, o processo de aquisição é mais importante do que o conteúdo em si. Nesse caso o professor não exerce papel mais importante que os alunos, há um equilíbrio. O professor é responsável por conduzir o aluno para que ele adquira seu próprio conhecimento e para isso uma boa relação entre professor e aluno é fundamental.

    Camila Nascimento

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  2. A sala de aula é um local de relacões interpessoais entre alunos e professores. Quando os professores veem a sala de aula dessa forma abrem um leque de possibilidades didáticas. O relacionamento que muitas vezes não é valorizado por muitos professores envolve todo o processo de aprendizagem, e o par professor-estudante deve formar uma unidade.
    Temos três perspectivas teóricas sobre o relacionamento entre professores-estudantes, são elas: Rogeriana, Psicanalística e Construtivista.
    Rogeriana (Rogers): Se a relação professor-aluno não for satisfatória haverá prejuízo no processo ensino-aprendizagem. A facilitação da aprendizagem está alicerçada na relação entre professores e alunos. Os professores devem ter as seguintes características para possibilitar eficácia na aprendizagem:
    Autenticidade: Qualidade do professor que facilita a aprendizagem, o estudante não vê máscara, enxerga o professor como pessoa.
    Apreço pelo Estudante: O processo de ensino torna-se mais fácil quando o estudante percebe que o professor de preocupa, que confia, que o valoriza e que entende certa resistência por parte do aluno, isto tudo cria um clima favorável para a aprendizagem.
    Compreenção Empática: É quando o estudante percebe que o professor se coloca em seu lugar, é quando aquele percebe que o não está sendo analisado e sim compreendido.
    Psicanalística (Freud): Refere-se a relação de amor e ódio com quem nos rodeia.
    A relação professor-estudante é denominada transferência (processo incosnciente) que significa que o conteúdo ensinado deixa de ser o centro do processo pedagógico e a figura do profesor e o que ele representa passa a ser o centro do processo. Muitas vezes determinada característica de um professor pode desencadear a simpatia ou antipatia e isso interfere em todo o processo. O contrário recebe o o nome de contratransferência, muitos professores desenvolvem apreço por uns e desapreço por outros. Os professores que conhecem esta abordagem psicanalística lidam melhor com este processo.
    Construtivismo (Piaget): O professor não é o centro, ele atua junto ao estudante dando as ferramentas (definição dos objetivos, controle e rumo) que ele precisa para pensar e construir o seu próprio conhecimento.
    Os conceitos não são dados prontos, e sim trabalhados em cima da experiências que o estudante possui.
    O professor atua como mediador e por isso assume mais papéis que exerceria no ensino tradicional. No construtivimo o professor encoraja, dialoga, estimula, permite, altera e envolve, e por este motivo manter um bom relacionamento entre professor-estudante é de suma importância.

    Suely Silva

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  3. A importância do ensino superior é conseguir que o estudante aprenda, têm que haver uma apatia entre ambos, as aptidões e motivações de professor e aluno influência no aprendizado. Através das aulas construídas entre relação de interpessoais, essa troca de informações de relacionamento, faz que tenha um aprendizado eficaz. O aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente pela atitude e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma atividade que surgir espontaneamente nos alunos vai surgindo aos poucos, despertando o interesse do aluno.
    O professor não pode preocupar somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas pelo progresso do aluno, na relação professor x aluno é importante, pois o aluno aprende mais do que esperado, o aprendizado desenvolve fluentemente, o professor tem que ser autentico, pois suas chances de ser eficiente crescem na medida em que vai ampliando suas atividades.
    Pesquisas vêm sendo desenvolvida sobre o relacionamento psicanalítico onde estão juntos o ódio e o amor, esses sentimentos deflui inconscientemente, é uma relação de afeto, que pode ser bastante confundida, por isso temos nos preocuparmos para não estragar essa relação. Cada um de nós estabelecemos uma relação com pessoa que nos circulam. Numa relação entre professor e aluno podem ocasionar transferência de afeto de maneira menos perceptível, mas apresentam peso significativo na facilitação da aprendizagem. A transferência ocorre quando o desejo de saber do estudante se liga a um elemento particular, que é a pessoa do professor , dessa forma o conteúdo a ser ensinado deixa de ser o centro do processo pedagógico. Essa transferência acontece consciente ou inconsciente, isso também pode acontecer com o professor, cabendo ele ter armas para não deixar transparecer para o aluno.
    Já na relação construtivismo o aluno aprende construindo, a escola se preocupa em contribuir para satisfazer o estudante e as exigências da sociedade. O aprendizado é reconhecido como um processo de reestruturação de conceitos prévios, o que enfoca é o aprender a aprender, nesse contexto o professor não assume o papel principal e estudante é o centro da aprendizagem e deve estar constantemente mobilizado para pensar e construir o seu próprio conhecimento. O estudante precisa participar ativamente do próprio aprendizado. O professor precisa ser um entusiasta, deve ter uma mente aberta, na verdade o professor num ambiente construtivista, exerce muito mais papeis do que o professor tradicional.
    Apesar de haver todos esses estudos com relação a educação no relacionamento não pode deixar ter uma recepção de feedback.
    valdelucia

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  4. A sala de aula é um lugar onde se constitui varias relações interpessoais, onde alunos, professores e os colegas de turma em vários momentos perguntam, respondem, reclamam.
    Esse relacionamento entre professor-aluno ocorre de maneira que se torna um vinculo intimo que poderá acarretar conseqüências futuras.
    Muitos professores acreditam que a relação professor-estudante só se limita dentro da sala de aula, resultando uma falta de motivação de aprendizagem.
    Enquanto muitos professores acreditem que a sala de aula seja um ambiente em que eles possam orientar os alunos rumo ao sucesso.
    Nos centros de pesquisa, vem sendo estudado o relacionamento entre professor-aluno, que com base em teorias como o rogeriano, o psicanalítico e o construtivista vêm sendo adotados pelos professores na sala de aula.
    Carl Rogers, pai da chamada Educação Não Diretiva, defini o relacionamento entre professor-aluno como uma atitude que se deve ter do próprio mestre em relação ao alunado.
    Rogers também afirma que o que facilita uma aprendizagem seria a compreensão empática, isto é o professor tem a capacidade de compreender as reações do aluno pelos quais age de tal forma em sala.
    De ponto de vista psicanalítico, o professor poderá ser analisado de forma positiva ou não pelo aluno refletindo assim em sua própria aprendizagem.
    A relação do professor-aluno no Construtivismo se dá através da escola que tem a incumbência de promover a harmonia das necessidades doa alunos em aprender com as exigências no meio social.
    Nesse contexto, o aluno é quem passa ser o centro de aprendizagem ao invés do professor. O professor desempenha apenas o papel de auxiliar o desenvolvimento deste aluno.


    NICOLE COSTA MALM

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  5. Existe a idéia formada entre os docentes de ensino superior sobre a importância que dão as técnicas para que os alunos aprendam e que a grande influência nesse processo são as aptidões e motivações tanto dos alunos como também dos professores. Há uma procura simultânea para as satisfações em sala de aula e para isso se faz necessário o um bom relacionamento entre as pessoas, muito embora tem professores que não considera importante esse relacionamento, limitando-se a só ensinar , levando em consideração que a função da escola é ensinar.
    Diante de uma série de informações didáticas a maneira como se relaciona professor/aluno tem uma grande influência não só no aprendizado dos conteúdos que são ministrados mas também na satisfação pessoal e profissional do professor. A relação professor aluno é muito importante ela é quem responde por uma boa parte do aprendizado, dependendo do tipo de relação que se estabelece entre professor e aluno isso traz um efeito positivo facilitando o aprendizado em muitas outras coisas além daquelas que o professor espera que aprendam. Por essa razão, o relacionamento entre docente e estudante são tópicos amplamente estudados nos centros de pesquisa em educação.
    Os tópicos mais adotados tem sido rogeriano, psicanalítico e o construtivista.
    Qualidade e atitudes que facilitam o aprendizado segundo Rogers:
    - a mais básica dessas atitudes seria a autenticidade;
    - outra atitude que facilita a aprendizagem é o apreço pelo estudante, por seus sentimentos, por suas opiniões , por sua pessoa.
    - um outro elemento que favorece as aprendizagem é a compreensão empática, quando o professor tem a capacidade de compreender internamente a reação do estudante

    Tópicos psicanalítico: baseia-se em dois afetos básicos da estrutura psíquica: o amor e o ódio, deve-se levar em consideração os afetos causadores de comportamento, essas transferência de sentimentos apresentam peso significativo na aprendizagem.

    No construtivismo e escola tem a preocupação de promover harmonização das necessidades individuais com as exigências do meio social, os conteúdos devem ser estabelecidos levando-se em conta as experiências vivenciadas pelo próprio estudante.

    O primeiro contato professor aluno poder ser também decisivo para a formação do aprendizado sendo essa uma oportunidade da qual não se pode descuidar.
    Vania de Lira

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  6. O relacionamento professor e estudante exercem importante influência na aprendizagem. É na sala de aula que os alunos aprendem, constituem fontes de socialização e reforçam muito dois seus valores, crenças e conduta social. Esse processo de vivencia em sala constitui relações interpessoais. Apesar de muitos professores não considerar a sala de aula o local mais adequado para essa relação, esse é o ideal para se forma uma unidade entre professor-aluno, e quando consideram, passam a vislumbrar um horizonte amplo de possibilidades didáticas.
    Todavia, esse relacionamento entre professor e estudante vem sendo desenvolvido em três perspectivas teóricas, são elas: Rogeriana, psicanalítica e a construtivista.

    Carl Rogers (Rogeriana) define que a relação entre professor e estudante facilita a aprendizagem. A facilitação da aprendizagem significa repousa em certas qualidades de atitude que existem no relacionamento pessoal entre facilitador e o estudante. As qualidades e atitudes que facilitam essa aprendizagem, são:

    Autenticidade - professor tem uma consciência plena das atitudes que assume, sentindo-se receptivo perante seus sentimentos reais, tornando-se uma pessoa real na relação com seus alunos.

    Apreço pelo estudante – consiste numa postura de aceitação irrestrita e de respeito à pessoa do aluno, no sentido de acolher, respeitando em sua singularidade, digno de sua confiança.

    Compreensão empática – capacidade do professor de "captar" o mundo do educando "como se" fosse o seu próprio mundo, tentando colocar-se em seu lugar, sem deixar, contudo, de ser ele mesmo.

    Freud (Psicanalítica) baseia-se em dois afetos básicos da estrutura psíquica: amor e ódio. Essas manifestações de sentimentos opostos são denominadas de ambivalência.
    A transferência se dá de forma inconsciente entre professor-aluno. Se produz quando o desejo de saber do aluno se liga a um elemento particular que é a pessoa d professor. Desta forma, o conteúdo a ser ensinado deixa de ser o centro do processo pedagógico e a figura do professor e sua significação para o aluno é que passam a ser a chave para o aprendizado. O professor também transfere, por sua vez, conteúdos aos seus alunos. A esse conjunto de reações inconscientes do professor é chamado de contratransferência.

    Na teoria de Piaget (Construtivista) o professor não assume o lugar de destaque, passando o estudante a ser o centro da aprendizagem. Então, a aprendizagem deve ser vista não só na dimensão individual, mas também na dimensão social. Neste aspecto, devem ser considerados os conteúdos de aprendizagem como produtos sociais e culturais, o professor como agente mediador entre indivíduo e sociedade e o aluno como aprendiz social.

    Ana Cecília

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  7. OLÁ,
    Aqui vai o resumo do texto 5 - Como se relacionam professores e estudantes.
    Conforme leitura do texto, toda a vida em sala de aula é constituida por relações interpessoais, mas há professores que afirmam que limitam-se a ensinar e não consideram local para qualquer tipo de relação, mas há os que defendem que o modo como se efetiva a relação com os estudantes, influencia o aprendizado dos conteúdos, considerando aspectos por exemplo, o que levou determinados alunos a odiar a disciplina. O relacionamento entre professor e aluno é amplamente estudado nos centros de pesquisas e os mais adotados tem sido o 1)Rogeriano - Relação professor-aluno facilita a aprendizagem; 2) Psicanalítico - onde leva em consideração os causadores do amor e o ódio que o acompanham, o porque uma pessoa é tímida, agressiva, o porque não gostar da matéria, se tem haver com o professor, e se o professor também não gosta do aluno, denominando aí de transferência na relação professor-estudante; 3)Construtivista - satisfazer tanto aos interesses do estudante quento a exigência da sociedade. Enfoca o aprender a aprender, o que significa que o processo de aquisição é mais importante do que o conteúdo em si, o professor não assume lugar de destaque, sua tarefa é auxiliar, direcionar o desenvolvimento livre e expontâneo do estudante e que para isso o aluno precisa participar ativamente das pesquisas, trabalhos em grupo, etc., podendo opinar e contestar. Achave principal desta metodologia é despertar a curiosidade sobre o que vão aprender.

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  8. Olá, novamente
    esqueci de colocar meu nome!
    O texto acima é de LILIAN MOURY

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  9. Relacionamento entre Professores e Estudantes.
    Resumo/Resenha

    No Ensino Superior existe um consenso entre os professores que ó mais importante é conseguir que os estudantes aprendam. Mas existe outro aspecto tão importante quanto a ser considerado, que é o relacionamento que se estabelece entre professor e estudante.

    As relações interpessoais entre professor e aluno formam um “par educativo”, devendo, portanto, ser considerados como uma unidade. Tanto professores quanto alunos encontram em sala de aula local privilegiado para a satisfação de muitas de suas necessidades, sobretudo das sociais de estima. Mas há professores que não consideram muito importante o relacionamento no processo didático. De fato, a principal função da escola é a de ensinar, porém a escola constitui uma das mais importantes fontes de socialização, pois é no seu âmbito que se aprendem e se reforçam muitos dos valores, das crenças e das normas de conduta social. O modo como se efetiva relação com os estudantes influencia não apenas o aprendizado dos conteúdos que são ministrados, mas também a satisfação pessoal e profissional do professor.

    Estudar a relação do professor-aluno é muito importante. Ela responde em boa parte pelo chamado aprendizado não intencional onde os alunos aprendem muitas coisas além daquelas que os professores esperam que aprendam, isto porque os professores também ensinam outras coisas além daquelas que se propõem a ensinar.

    Segundo Rogers a facilitação da aprendizagem significativa repousa em certas qualidades de atitude que existem no relacionamento pessoal entre o facilitador e o estudante. Entre essas atitudes destaca-se a autenticidade, o apreço pelo estudante e a compreensão empática.

    Do ponto de vista Psicanalítico a relação entre professor-aluno baseia-se em dois básicos da estrutura psíquica: o amor e o ódio. Essas ambivalências fazem parte de nossa vida psíquica e no acompanham em todos os momentos de nossa vida.

    No Construtivismo a escola tem a incumbência de promover a harmonização das necessidades individuais com as exigências do meio social. Privilegia os processos mentais e as habilidades cognitivas. Enfoca o aprender a aprender, o que significa que o processo de aquisição é considerado mais importante do que o conteúdo em si. Neste contexto, o professor não assume um lugar de destaque, já que o estudante é o centro da aprendizagem e deve estar constantemente mobilizado para pensar e construir o seu próprio conhecimento.

    A primeira apresentação em sala de aula pode ser responsável por altos níveis de excitação ou de ansiedade tanto para o professor quanto para os estudantes. Neste momento, os estudantes geralmente estão atentos ao que os professores dizem. È uma oportunidade da qual não se pode descuidar.


    Mesmo tendo consciência que o objetivo primordial da escola é atingir o ensino e a aprendizagem entre os alunos, não podemos deixar de lado que a relação professor-aluno é fator preponderante para que o desenvolvimento educacional do estudante flua de maneira mais fácil e consequentemente mais prazerosa. Quando o professor deixa o ato de apenas limitar-se a ensinar para ser também o amigo, o companheiro que o estudante pode contar independente daquele momento em sala de aula, ele sente-se mais seguro e mais confortável para expor suas dúvidas, seus dissabores e assim construir um outro nível de aprendizagem. Por isso alguns professores, talvez os mais conservadores, são tão efêmeros e outros são lembrados e respeitados por toda vida.

    Antonieta Miranda

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  10. A relação interpessoal é fundamental na variável professor-aluno. O mestre explica,pergunta,responde, informa,repreende,elogia, critica. O estudante comunica com professor, pergunta, responde, reclama. O relacionamento entre professor e estudante ocorre de maneira intensa. Para Marchand ambos formam um par educativo devendo ser considerados uma unidade.
    De fato a principal função da escola é a de ensinar. Mas a escola também se torna uma instituição social que tem funções que contribuem para o desenvolvimento psicossocial para os estudantes.
    O ensino universitário também oferece oportunidades para satisfazer as necessidades de domínio e para enfrentar e superar com sucesso os desafios.
    A relação professor-aluno responde em boa parte pelo chamado “ Aprendizado não intencional”. Onde os alunos aprendem muitas outras coisas que os professores esperam que aprendam.
    Para Carl Borges ( Humanista) a relação professor –estudante tem que ser autentica, sem mascaras, sem fachadas, passa a ser muito mais eficiente. O professor tem que ser uma pessoa real e ter apreço pelos estudantes. E também tentar compreender as reações dos estudantes, ter uma consciência sensível.
    Para a relação psicanalista do professor-aluno,é atravessado pelos afetos amor e ódio. A pessoa que ensina é colocada pelo aluno numa determinada posição que pode ou não favorecer a aprendizagem. Nesse caso, chamamos de transferência, um processo inconsciente.
    Para o construtivista, é necessário conceber que tudo e qualquer desenvolvimento cognitivo só será efetivo se for baseado e uma interação muito forte entre professor- estudante. O estudante precisa participar ativamente do próprio aprendizado, mediante da pesquisa, o estimulo ao desafio, o desenvolvimento do raciocínio e a busca constante do conhecimento.
    Nesse campo o professor precisa ser uma entusiasta. Deve ter uma mente aberta e a capacidade de aceitar o papel do mediador entre o estudante e o conhecimento.

    A relação professor - estudante tem o primeiro contato no primeiro dia de aula. O professor tem que cuidar para que as impressões causadas nos alunos sejam mais positivas, para canalizar produtivamente as energias dos alunos, o que significa cuidar para obter resultados extraordinários.

    Rafaela Queiroz

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  11. Por Vanessa Duca, resumo texto 05:

    O texto de Gil trata sobre a relação professor-aluno, a afetividade em sala de aula como ponto importante e crucial no processo ensino-aprendizagem.

    O autor apresenta três enfoques teóricos: o rogeriano , o psicanalítico e o construtivista. Sob a perspectiva de Carl Rogers, psicólogo humanista, o grande facilitador da aprendizagem é o relacionamento professor-aluno que deve ser permeado de confiança, apreço mútuo e respeito. Para Rogers a autenticidade do professor , o apreço pelo estudante e a compreensão empática favorecem a aprendizagem significativa.O aluno adquire confiança em expressar suas opiniões, sem sentir-se analisado ou julgado e sim compreendido.O papel do professor é de orientador e mediador dos debates propostos em sala de aula e não o detentor do conhecimento.

    O relacionamento sob o ponto de vista psicanalítico a baseado em amor e ódio que permeiam as relações e ações humanas.A teoria desenvolvida por Freud diz que no relacionamento professor-aluno pode existir o processo inconsciente da transferência.Esta ocorre quando o aluno transfere algum sentimento negativo para a figura do professor que passa a ocupar um lugar negativo na sua psique.O processo de contratranferência é o contrário.Ambos quando acontecem prejudicam o processo de ensino-aprendizagem.O foco dessa teoria não está nos conteúdos cognitivos e sim na qualidade da relação professor-aluno e nas condições para aprender que são disponibilizadas para o aluno.

    O Construtivismo percebe a importância dos conhecimentos prévios e a partir deles novos conhecimentos são incorporados.O que importa neste processo é a forma ou as formas que o indivíduo apreende o conhecimento. O professor não assume um lugar de destaque , o estudante é o centro da aprendizagem e incentivado a ser responsável por construir seu próprio conhecimento. O professor construtivista segundo Gil, precisa ser um entusiasta, e despertar a curiosidade , o diálogo, a responsabilidade a autonomia do estudante.

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  12. Resenha por Vanessa Duca:

    O texto de Gil acrescentou bastante para minha vida profissional.Realmente ler e reler, estudar realmente, é muito importante.Adorei os três enfoques teóricos , e acredito que um completa o outro.Compreender a psique humana é muito importante para o profissional de Educação e todas as contribuições dos teóricos da psicanálise e da psicologia são importantíssimas para qualquer prática pedagógica.

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  13. Parte I:
    RESUMO DO TEXTO 05
    A principal missão do professor universitário é fazer com que o estudante aprenda, isso é consenso, mas aliado a isso, há um fator relevante a ser considerado que é a relação Professor – Estudante formada pela relações interpessoais. Esta relação se apresenta de forma tão intensa que pode ser contemplada como uma unidade.
    O texto faz uma análise sobre a importância desta relação no processo didático, os contrastes entre as visões rogeriana, psicanalítica e construtivista e, os procedimentos que favoreciam este relacionamento.
    Até recentemente os autores voltados para o campo educacional preocupavam-se apena como estratégias e recursos de ensino, porém este pensamento vem sendo revisto e redefinido para uma nova negociação do tratado didático, orientando o professor para estar disponível a ouvir os alunos e ajudá-los a formular seus pensamentos.
    Estudar a relação professor-aluno tornou-se importante porque ela responde pelo aprendizado não institucional - é o que o professor ensina sem querer ensinar e o que os alunos aprendem sem querer aprender, concebendo assim o mais importante e mais permanente produto do processo ensino-aprendizagem.
    Este processo não se fixa apenas nos aspectos formais que determinam objetivos, conteúdos, estratégias de ensino, recursos e métodos de avaliação, pois, resultados de estudos realizados nos grandes centros de pesquisas na área educacional, que resultou em teorias que abordam este tema e servem de referência para novos direcionamentos do aprendizado. Destacam-se as teorias rogeriana, psicanalítica e construtiva, que são destaque no texto, em tela.
    Segundo Morares, a relação professor-estudante é complexa e engloba diferentes aspectos como o reconhecimento dos êxitos dos alunos, o reforço da sua autoconfiança, a manutenção da cordialidade e respeito, todas voltadas para a criação de um mecanismo que facilite o aprendizado.
    Já Carl Rogers teoriza que a facilitação da aprendizagem não depende da habilidade de ensinar, nem do conhecimento erudito, nem do planejamento curricular do professor, recursos audiovisuais, palestras, etc, mas sim das qualidades de atitude que existem no relacionamento pessoal entre o facilitador, no caso o professor e o estudante. Estas qualidades definidas por ele são:
    • Autenticidade – quando o professor se relaciona com o aluno sem máscaras ou fachadas, podendo ser mais eficiente;
    • Apreço ao estudante – o professor deve ter carinho pelo estudante e aceitá-lo como uma pessoa que tem valor por si mesma;
    • Compreensão empática – quando o professor tem a capacidade de compreender internamente as reações do estudante aumentando as probabilidades de uma aprendizagem significativa.
    Do ponto de vista psicanalítico, esta relação professor-estudante baseia-se em dois afetos básicos da estrutura psíquica: o amor e o ódio, desse modo, as ações humanas têm que ser consideradas em consonância com os afetos que as acompanham.
    Plotado por: Socorro Fernandes - Parte I

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  14. Parte II
    No nosso dia-a-dia, estabelecemos relações de amor e ódio com todas as pessoas que nos rodeiam e com quem nos relacionamos, inclusive os alunos e professores. Esta ambivalência faz parte da vida psíquica ao longo da nossa existência.
    O estudante não escolhe racionalmente amar ou odiar um professor, a transferência desses sentimentos é uma ação inconsciente, quando ela se instala o professor passa a ter influência sobre o estudante, portanto, na relação estudante-professor não está no valor dos conteúdos cognitivos, mas nas relações afetivas entre eles. No processo inverso, ou seja, na relação professor-aluno, Freud denominou de contratransferência, que vem a ser a influência dos alunos sobre os sentimentos inconscientes do professor, determinando vários tipos de comportamentos.
    A eficácia da transferência e da contratransferência contribui para estabelecer relações imperceptíveis que podem favorecer ou dificultar a aprendizagem.
    No Construtivismo, a proposta é de promover a harmonização das necessidades individuais com as exigências da sociedade. Ele privilegia os processos mentais e as habilidades cognitivas, o aprender a aprender, que acata as experiências vividas pelo próprio estudante. O Construtivismo sugere que o professor ceda o seu lugar de destaque para o estudante, que passa a ser o centro da aprendizagem. O foco do professor é de auxiliar o desenvolvimento livre e natural do estudante. Mas, sempre caberá a ele, o professor, o papel de dirigir, definir os objetivos e controlar os rumos da ação pedagógica.
    O processo construtivista exige que haja uma interação forte entre o professor e estudante. O estudante precisa participar ativamente do próprio aprendizado através de pesquisa, experimentação, trabalho em grupo, dentre outros recursos, porque, segundo a esta teoria, os conhecimentos são trabalhados e vivenciados pelo estudante e não entregues prontos. Nesse ambiente, o professor precisa ser entusiasta, ter mente aberta, capacidade para aceitar, ser o mediador entre o estudante e o conhecimento. Nessa conjuntura, ele exerce muito mais papéis que o professor tradicional, por isso, a postura construtivista pode ser difícil para muitos professores universitários formados em ambientes rígidos e disciplinados. No construtivismo a disciplina tem o siginifcado diferenciado da tradicional, pois o que se destaca é a participação efetiva do estudante sempre respeitando as regras, vivendo democraticamente uma relação positiva aluno-professor.

    PLOTADO POR: Socorro Fernandes Parte II

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  15. A motivação do aluno nas universidades é um fator primordial na relação entre professor X aluno, os professores na maioria das vezes se relacionam de forma melhor com os alunos que são mais participativos e que se dedicam a suas aulas, mas há professores que não dãop devida importancia ao relacionamento com os alunos, não sabendo eles que seu relacionamento está diretamente ligado a uma boa aprendizagem. O professor em sala de aula deve proporcionar múltiplas formas de aprendizagem . As boas expectativas do professor diante da sala de aula auxilia no aumento do desempenho dos alunos.
    Freud: refere-se a relação amor e ódio com quem nos rodeia.

    Ou seja a relação entre aluno e professor ão esta fora deste contexto, as vezes a caracteristica do professor pode levar o aluno a ter simpatia ou antipatia e isso pode interferir todo o processo de aprendizagem, da mesma maneira o professor pode desenvolver pelo alunos simpatia ou antipatia que da mesma maneira pode interferir no processo de aprendizagem.
    O professor em sala de aula sempre será o centro das atenções e é de responsabilidade do professor assumir o papel de mediador diante dos alunos com o objetivo de ter um bom relacionamento.

    Edwa Favre.

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  16. O texto exalta o relacionamento do estudante com o professor para se alcançar o resultado do processo de socialização, chegando o mais próximo possível no relacionamento interpessoal onde o professor explica da mesma forma em que o aluno interage com perguntas e respostas.

    No ambiente físico das salas de aula, vamos encontra pessoas com características próprias, vividas em vários cenários, motivadas de acordo com o seu grupo social, cada uma visando um objetivo, criando até certa competição cada um querendo ser melhor do seu colega para galgar um lugar no mercado superando seus desafios.
    Vemos também professores egocêntricos que gostam muito do que fazem a ponto de conquistar aliados, seguidores do seu perfil profissional. Outros que se realizam com troca de experiências, estimulando ao debate em sala de aula, ou seja, cada um em busca da melhor forma de concretizar o processo de ensino-aprendizado.

    Durante muito tempo a preocupação das instituições de ensino era tão somente com as estratégias e os recursos e ensino, porém hoje vemos o foco no relacionamento professor-estudante propondo uma relação com o saber, uma negociação didática caracterizando o aprendizado não intencional onde o professor ensina sem querer ensinar e o aluno aprende sem querer aprender sintetizando o processo de aprendizagem.

    Segundo Roger, um dos pioneiros no desenvolvimento da psicologia Humanista e pai da chamada Educação Não Diretiva, define o relacionamento entre professor e estudante como um dos principais pilares de sua teoria.
    A autenticidade seria a mais básica atitude que facilita a aprendizagem passando a ter um retorno mais assertivo e direto sem máscaras e sem fachadas, explorando o lado real do professor defendendo a proximidade e respeitando o aluno sem rótulo gostando ou não de algo produzido pelo aluno.

    O ato de aprender, esta proporcionalmente ligada à pessoa que ensina no caso o professor é colocado pelo aluno numa determinada posição de transferência que ajuda ou não no processo de aprendizagem. A figura do professor passa a fazer parte do cenário inconsciente do estudante atribuindo-lhe uma significação e um local próprio, podendo também acontecer do professo para o estudante. De acordo com a perspectiva psicanalista, o professor tende a valer-se de mecanismos de defesa em situações de frustrações.
    Aldair França

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  17. Bom dia, professor Vilaça!

    É fato afirmarmos que a importância na relação entre professor-aluno, é deixada de lado por muitas vezes pelo próprio professor, pois, não conhece a palavra CONQUISTA!
    Pois ao assumirem a sala de aula, se portam na condição de dono de todo saber e por isso algums pensam: quem quiser aprender ensino, caso contrário, nem venha à aula.
    Interessante percebermos que é em sala de aula onde passamos algumas horas do nosso tempo, onde temos sonhos, expectativas...
    Como o próprio texto diz que é em sala de aula que constituímos as relações interpessoais
    O fator MOTIVAÇÃO influencia condicionalmente os alunos, quanto dos professores também. Onde o resultado final está no processo da aprendizagem.
    Acredito que quando o professor ao preparar uma aula pensa primeiro no aluno, o resultado desta aula será bastante significativa e atenderá seus objetivos quanto professor.
    O professor tem que ser um INCENTIVADOR! Uma vez que há várias vertentes acerca do relacionamento professor-aluno. Aproveito a oportunidade e dou uma ênfase ao pensamento de ROGERS(Rogeriana) que tem uma aplicabilidade simples, porém, EFICAZ!
    Se todos os professores estivessem dispostos a aprender a aprender, eles mudariam muitos conceitos e práticas!

    Karla Gameiro

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  18. Como se relacionam professores e estudantes?

    O aprendizado acontece através das aptidões e motivações do estudante e do professor. O objetivo e a organização dos cursos exercem grande influência neste processo. E por último, o relacionamento que se estabelece entre professor e aluno. A vida em sala de aula é constituída de relações interpessoais, a comunicação deve acontecer durante todo o processo. O relacionamento entre professor e estudante ocorre de maneira tão intensa, que para Marchand (1985) ambos formam um “par educativo”, devendo, portanto ser considerados como uma unidade.
    O relacionamento interpessoal é de grande importância tanto para professores quanto para estudantes que encontram em sala de aula local privilegiado para a satisfação de suas necessidades. Há professores que não consideram muito importante o relacionamento com os alunos no processo didático, alguns afirmam que em sala de aula sua atuação limita-se a ensinar. De fato, a principal função da escola é a de ensinar, mas ela é uma instituição social e contribui para o desenvolvimento psicossocial dos estudantes. Constitui uma importante fonte de socialização.
    Os estudantes trazem a motivação para aprender em sala de aula, o ensino universitário oferece oportunidades para dominar, enfrentar e superar os desafios. Há professores que sentem satisfação em ser o centro das atenções, outros se realizam quando identificam e orientam alunos talento, outros que são tomados como exemplo a seguir os passos e ainda, professores que se satisfazem em sala de aula por sentirem-se estimados pelos estudantes. O modo como acontece a relação com os estudantes influencia o aprendizado dos conteúdos ministrados e a satisfação pessoal e profissional do professor. A relação professor-aluno em sala de aula é o processo de ensino-aprendizado, que ocorre também de maneira não intencional, os alunos aprendem muitas coisas além daquelas que os professores esperam que aprendam. Isto porque os professores ensinam muitas coisas além daquelas que se propõem a ensinar.
    O relacionamento entre professor e estudante é amplamente estudado nos centros de pesquisa em Educação. Os mais adotados enfoques teóricos têm sido o rogeriano, o psicanalítico e o construtivista.

    Rosa de La Vega

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  19. Continuação...Como se relacionam professores e estudantes?

    Rogeriano - Carl Rogers (1902-1987) é um dos pioneiros no desenvolvimento da Psicologia Humanista e pai da chamada Educação Não Diretiva, ele define o relacionamento entre professor e estudante como o principal pilar de sua teoria. A relação professor-estudante é complexa e envolve diferentes aspectos, a facilitação da aprendizagem ocorre com qualidades e atitudes que são estabelecidas entre o facilitador e o estudante, como a autenticidade, o apreço pelo estudante e por seus sentimentos e ainda, a compreensão empática.
    Psicanalítico – Segundo Freud, o ponto de vista psicanalítico, baseia-se em dois afetos básicos, o amor e o ódio. O relacionamento professor-estudante, é baseado em dois afetos, o amor e o ódio, como todos os outros que se dão entre seres humanos. Na educação infantil e no ensino fundamental, essas relações são percebidas de maneira bem clara. No Ensino Superior, essas transferências ocorrem de maneira menos perceptível, mas apresentam peso significativo na facilitação da aprendizagem.
    O ato de aprender requer uma boa relação da pessoa que aprende com a que ensina. Essa pessoa é o professor, e é colocada pelo aluno numa determinada posição, que pode ou não favorecer a aprendizagem. Entre o professor e o aluno, o processo ensino-aprendizagem estabelece-se num campo de relações que na linguagem psicanalítica é denominado de transferência. Se um estudante, por alguma razão consciente ou inconsciente, não se sente à vontade com determinado professor, não gosta do seu jeito de ensinar ou de sua voz, com certeza terá dificuldades de aprender os conteúdos fornecidos por esse professor, mesmo que pareçam interessantes ou necessários. A transferência é um processo inconsciente. O estudante não escolhe racionalmente amar ou odiar. Assim, segundo Kupper (1992) a perspectiva psicanalítica, não foca os conteúdos e sim o tipo de relacionamento existente entre o professor e o seu estudante, que estabelece as condições para aprender, quaisquer que sejam os conteúdos. Um professor, mesmo sem o querer, pode desenvolver maior afinidade com determinados estudantes, ouvir melhor suas posições, encará-los positivamente e estimulá-los a crescer, e com outros pode desenvolver uma relação de distanciamento, de recusa, de não envolvimento e mesmo de hostilidade.
    Construtivismo – Piaget define que a escola tem a incumbência de promover a harmonização das necessidades individuais com as exigências do meio social e privilegia os processos mentais e as habilidades cognitivas. Enfoca o aprender a aprender. As experiências vivenciadas devem contribuir para satisfazer tanto aos interesses do estudante quanto às exigências da sociedade. Os métodos devem ser selecionados possibilitando o aprender fazendo. O professor não assume um lugar de destaque, o estudante é o centro da aprendizagem e deve estar constantemente mobilizado para pensar e construir o próprio conhecimento. O professor precisa ser um entusiasta, deve ter a mente aberta e desenvolver o papel de mediador entre o estudante e o conhecimento.

    Rosa de La Vega

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  20. Acredito muito que o ambiente de uma sala de ula deveria assemelhar ao de uma casa, onde os mais novos ouvem e respeitam os mais velhos, em contra partida os mais velhos ouvem os questionamentos dos mais novos e dão prosseguimento em suas dúvidas sem deixar perder o fio da neada de suas histórias que julgam tão importantes para suas vidas futuras fora de casa.

    Otto Duarte

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  21. O professor tem que procurar estabelecer um relacionamento horizontal com os estudantes, ser acessível, demonstrar que realmente se importa com o aluno. Ele deve estar consciente da fase que vive o aluno, seus aspectos psicológicos e saber lidar com eles. Tem que procurar o equílibrio tratando todos os alunos de forma igual. Um aspecto muito observado pelos alunos é a paixão demonstrada pelo professor pela disciplina que ensina, muitas vezes isso é capaz de influenciar os alunos em suas carreiras futuras. Edineide Coelho

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  22. Texto 05 – Como se relacionam professores e estudantes
    Parece haver um consenso entre os professores que o mais importante no Ensino Superior é conseguir que o estudante aprenda. Mas há um outro aspecto muito importante, é o relacionamento que se estabelece entre professor e estudante.
    Os estudantes não trazem para a sala de aula apenas a motivação para aprender. O ensino universitário também oferece oportunidades para satisfazer às necessidades de domínio e para enfrentar e superar com sucesso os desafios. Os professores, por sua vez, não se satisfazem apenas com o ensino que ministram e com o aprendizado obtido pelos estudantes. Para alguns professores é muito estimulante estar em situação de controle, já para outros, ser o centro das atenções, ou mesmo quando identificam ou orientam alunos reconhecidos como talentosos.
    Os professores não programam o relacionamento com os estudantes como programam outras atividades. O modo como se efetiva a relação com os estudantes influencia não apenas o aprendizado dos conteúdos que são ministrados, mas também a satisfação pessoal e profissional do professor.
    Durante muito tempo, os autores no campo da didática preocuparam-se muito mais com as estratégias e os recursos de ensino do que com o relacionamento professor-estudante. Estudar a relação professor-aluno é muito importante. Sobretudo porque ela é que responde em boa parte pelo chamado aprendizado não intencional. O que o professor ensina sem querer ensinar e o que os alunos aprendem sem querer aprender, por sua vez, pode representar o mais importante e mais permanente produto do processo ensino-aprendizagem.
    Muito do que é mais significativo em sala de aula tem a ver com o relacionamento professor-aluno. Por essa razão, constitui tópico amplamente estudado nos centros de pesquisa em Educação. Segundo Carl Rogers (1902-1987), um dos pioneiros no desenvolvimento da Psicologia Humanista e pai da chamada Educação Não Diretiva, define o relacionamento entre professor e estudante como um dos principais pilares de sua teoria. O professor, segundo Rogers, pode ser uma pessoa real em seu relacionamento com os estudantes. Ele pode ser entusiasta, entediado, interessado nos alunos, zangado, sensitivo ou simpático. Dessa maneira, ele representará para os seus estudantes “uma pessoa, não a corporificação anônima de uma exigência curricular ou um tubo estéril através do qual o conhecimento é passado de uma geração para outra”(Rogers, 1986, p. 128). O professor deve, portanto, ter carinho pelo estudante, mas um carinho que não seja possessivo. Rogers admite que o professor que se preocupa com o estudante, que o aprecia, que confia nele, cria um clima muito mais favorável para a aprendizagem.
    Giselle Galvão

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  23. Continuação - Como se relacionam professore e estudantes
    O relacionamento, do ponto de vista psicanalítico, baseia-se em dois afetos básicos constituintes da estrutura psíquica: o amor e o ódio. Cada um de nós estabelece cotidianamente relação de amor e ódio com as pessoas que nos circundam. Mas esses dois aspectos muitas vezes se confundem, tornando-se possível amar e odiar uma mesma pessoa. Essa manifestação é denominada ambivalência e faz parte da nossa vida psíquica e nos acompanha em todos os momentos de nossa vida. O relacionamento professor-estudante, como todos os outros, também é atravessado por afetos de amor e de ódio.
    O ato de aprender pressupõe a relação da pessoa que aprende com a que ensina. Essa pessoa que ensina, o professor, é colocado pelo aluno numa determinada posição, que pode ou não favorecer a aprendizagem. Desse modo, estabelece-se um campo de relações que na linguagem psicanalítica é denominado transferência.
    Se um estudante, por alguma razão consciente ou inconsciente, não se sente à vontade com determinado professor, não gosta do seu jeito de ensinar ou de sua voz, com certeza terá dificuldades para aprender os conteúdos fornecidos por esse professor. Neste caso, o estudante pode ter transferido algo negativo para a figura desse professor, que passou a ocupar um lugar de recusa em sua psique. É importante lembrar que a transferência é um processo inconsciente.
    O processo de transferência também pode ocorrer do professor para o estudante. A esse processo Freud deu o nome de contratransferência. Um professor, mesmo sem o querer, pode desenvolver maior afinidade com determinados estudantes, e com outros não. É importante, pois, que o professor entenda que o lugar que ocupa em relação aos seus estudantes não é apenas o de quem ensina.
    Para o construtivismo, a escola tem a incumbência de promover a harmonização das necessidades individuais com as exigências do meio social. Enfoca o a prender a aprender, assim o professor não assume um lugar de destaque, já que o estudante é o centro da aprendizagem e deve estar constantemente mobilizado para pensar e construir o seu próprio conhecimento.
    Cabe despertar aos estudantes a curiosidade sobre o que vão aprender, encorajá-los a dialogar com o professor e entre si, estimulá-los a assumir responsabilidades e autonomia e envolvê-los em experiência que impliquem contradição em relação a hipóteses inicialmente estabelecidas e estimulem a discussão.
    Giselle Galvão

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