RESUMO DO TEXTO 07

Elabore um resumo do Texto 07 - Quem é o professor universitário - As competências e Habilidades para Ensinar.

21 comentários:

  1. A eficácia do ensino superior está fundamentada em três pilares: alunos, professores e curso. Ao longo dos anos se deu mais valor ao professor como peça central desse processo, mas isso vem mudando. O professor hoje está mais perto de ser um “facilitador da aprendizagem”.
    Uma das preocupações em torno do professor é quanto à sua formação. Perdurou por muito tempo a teoria de que ensinar é um dom que já se nasce sabendo. Geralmente os professores eram aquele que tinham um trabalho respeitado na atividade correlata ao curso no qual ministra.
    Ao longo dos anos e com a criação das faculdades iniciou-se a preocupação com uma formação melhor desse professor. Os cursos de pós-graduação surgiram para dar mais competências aos professores.
    Os cursos de pós-graduação podem ser divididos entre lato sensu e stricto sensu. Os lato sensu são os cursos no nível de especialização, são mais voltados para o ensino de técnicas aplicadas na prática que focam uma área delimitada do saber. Os stricto sensu são os cursos de mestrado e doutorado são mais voltados para a área da pesquisa acadêmica.
    Para ministrar aulas no ensino superior, no Brasil, é preciso ter uma pós-graduação. Nas faculdades públicas, para cargos efetivos, só são aceitos os professores com mestrado ou doutorado. Nas faculdades particulares aceitam-se os professores com especialização, porém um terço dos professores deve ter mestrado ou doutorado. O problema é que em nenhum desses cursos, nem lato nem stricto sensu, é exigida uma cadeira de didática. Fica a critério de a faculdade oferecer ou não e isso acaba sendo uma falha na formação do professor.
    Um bom professor deve unir aptidões, conhecimentos específicos e experiência profissional. Pois em seu trabalho, além do papel de professor ele assume outros como: administrador, especialista, aprendiz, membro de equipe, participante, didata, educador, diagnosticador de necessidades, conferencista, modelo profissional, modelo de professor, facilitador da aprendizagem, assessor do estudante, mentor, avaliador, assessor de currículo, preparador de material, elaborador de guias de estudo, líder, agente de socialização, instrutor, animador de grupos, pesquisador, pessoa, planejador de disciplina, coach e conselheiro.
    E há ainda vários traços que conduzem o professor a um trabalho mais eficiente: ser apaixonado pela missão, ser positivo, professor-líder, estar alerta ao que ocorre na sala, ter estilo, ser motivador, apresentar eficácia instrucional, deter conhecimento teórico, possuir a sabedoria das ruas e ter muita capacidade intelectual.
    O Modelo Bidimensional do Ensino Universitário Efetivo desenvolvido por Lowman em 2004 com um grupo de 25 professores exemplares chegou à conclusão que a qualidade do ensino resulta da empatia interpessoal com os estudantes e habilidade para criar estímulo intelectual. Dentro dessas habilidades estão a clareza da apresentação do professor e o seu impacto emocional sobre os estudantes.
    A postura do professor em classe e, consequentemente, sua eficácia depende também do momento vivido pelo professor. No início da carreira há um entusiasmo inicial e um orgulho por estar exercendo essa profissão, depois vem a fase da estabilização que coincide com a conquista da estabilidade profissional e com a ratificação de suas convicções. Nessa etapa há um amadurecimento da maneira de ensinar.
    Posteriormente vem a fase da diversificação, ativismo e questionamento. Alguns professores se sentem ainda mais capacitados, outros estão mais focados em obter promoção pessoal e outros diminuem suas atividades profissionais.
    Em seguida vem a fase do conservadorismo e que ele questiona suas competências. Alguns se distanciam dos alunos, outros se tornam resistentes a mudanças. E por fim a fase de desenvestimento em que os professores procuram trabalhar menos e investir mais na sua vida pessoal.

    Camila Nascimento

    ResponderExcluir
  2. As tres bases, para o ensino superior são os alunos, professores e a organização do curso, se bem que alguns dizem que a principal base seria o professor. Mas essa realidade vem mudando, todos são importante, aluno e o cursoe também o professor. Eles devem trabalhar em conjunto.
    O professor nao tem o papel de ensinar, mas sim de educar, ouseja, ensinar os estudantes a aprender. o Educador, desempenha diferentes papeis para um ensino eficaz, claro que esses papeis, vão depender do curso, do tipo da turma entre outras series de coisas. Ele tem o papel de organizar e planejar suas aula; de ter um dominio total sobre a materia que esta ensinando; também o educador precisa se reciclar, uma vez que as informações mudam a todo instante; ter uma interação com seus alunos, atraves de trocas de ideias; ser um profissional didata, no sentido de ser um professor motivado durante as aulas o que consequentemente será um educador modelo diante de seus alunos; O mais importante é que todo profissional, desempenhe seu papel da melhor forma, atendendo as necessidades de seus alunos.
    Varios autores, escrevem livros que dão dicas de como ser um bom professor. Segundo Elaine Mcewan, um professor eficaz é um apaixonado pelo o que faz, ele tem qualidades de justiça e respeito,afeta a vida dos estudantesm sendo im líder competente, está sempre preocupado no que ocorre com a sala, é um ser único, com um estilo proprio pra lecionar e planejar suas aulas, tem um conhecimento sobre seus alunos e a organização que trabalha.Mas vale ressaltar, que nenhum professor possui todas essas qualidades, mas na medida do possivel, ele precisa procurar a melhor forma de trabalhar, satisfazendo a si próprio e também a seus alunos. No inicio de carreira, o professor procura moldar sua forma de ensinar de maneira mais positiva possível. Existem vários tipos de professores, os que ensinam o que sabem, os que se centram em si mesmos e há os que se centram nos alunos. Mas cabe a cada educador achar a forma mais motivadora do aprendizado.

    Joelma Fragoso

    ResponderExcluir
  3. RESUMO: Quem é o Professor Universitário


    O texto discorre sobre o ensino superior e os fatores a ele relacionados: aluno, professor e a organização, bem como o papel do professor, sua preparação, seu ciclo de vida acadêmica, são apresentados e analisados ao longo do texto.

    A preparação do professor universitário no Brasil deve-se , em parte, ao advento da criação das 1ªs universidades, onde constatou-se a necessidade de uma melhor formação profissional dos professores universitários.
    A partir daí foram implantados cursos de pós graduação em lato sensu e stricto sensu, como também a obtenção de grau de mestre e doutor, viraram pré-requisito para aceitação de docentes nas universidades.
    Num passado recente, atribuía-se ao professor apenas o papel de ensinar, mas esse conceito vem sendo reformulado e o professor tem desempenhado várias atividades em virtude do dinamismo que a profissão exige. Destacamos algumas dessas atribuições, tais como: Administrador, Especialista, Aprendiz, Membro de Equipe, Participante, Didata, Educador,Diagnosticador de necessidades, Conferencista, Modelo de Profissional e de Professor, Facilitador da aprendizagem, Assessor do estudante, Mentor, Avaliador, Assessor de currículo, Preparador de material, Elaborador de guias de estudo, Líder, Agente de socialização, Instrutor, Animador de grupos, Pesquisador, Pessoa, Planejador de disciplina, Coach, Conselheiro.
    Aliado a todos esses papéis, estudos realizados por vários autores, atribuem características especiais que identificam professores altamente eficazes através dos traços pessoais que são:
     apaixonados e dirigidos para a missão;
     positivo e real;
     professor-líder;
    nos resultados pretendidos:
     está alerta ao que ocorre na classe;
     ter estilo;
     ser motivador;
     apresentar eficácia instrucional;
    e os traços ligados a vida profissional:
     detém conhecimento teórico;
     possui a sabedoria das ruas;
     tem muita capacidade intelectual;

    Existem também estudos que avaliam a satisfação dos estudantes como o ensino superior e estes estudos levaram ao modelo Bidimensional do Ensino Univertário Efetivo, onde a qualidade do ensino foi estabelecida por meio de duas versões: a habilidade do professor universitário e a empatia interpessoal com os alunos. Essas concepções foram classificadas em Alto, Moderado e Básico, e de acordo com a combinação dessas habilidades tem-se nove estilos de atuação, que compõem o Modelo Bidimensional Completo, são elas:
     Alto-> Autoridades intelectuais, palestrantes exemplares, completamente exemplares;
     Moderado-> Adequados, Competentes, Facilitadores exemplares
     Baixo-> Inadequados, Marginais, Socráticos.

    Como todo profissional, os professores universitários ao longo da sua vida acadêmica delineiam um ciclo de vida, que podemos resumir em:
    1. Entrada na carreira – de 1 a 3 anos;
    2. Estabilização – de 4 a 6 anos;
    3. Diversificação, ativismo ou questionamento – de 7 a 25 anos;
    4. Serenidade e distanciamento afetivo ou conservadorismo – entre 25 e 35 anos;
    5. Desinvestimento – entre 35 e 40 anos;

    Fica atestado que os professores universitários são muito diferentes entre si, na forma de demonstrar seus conhecimentos. Muitos estudos vem sendo realizados sobre o tema, mas nenhum até o momento foi capaz de definir um modelo ideal para classificar e aplicar ao professor universitário.

    Plotado por Socorro Fernandes

    ResponderExcluir
  4. Segundo Freire (1996:96) “o bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, e suas incertezas”.
    Estudos feitos mostram que a importância não está no professor e sim no processo do ensino, como o professor atua com seu ensinamento, segundo Rogers “ensinar é uma atividade relativamente sem importância e vastamente supervalorizada”.
    Apesar do desenvolvimento tecnológico e desvalorizado o professor está presente em todos os níveis de ensino, sua presença em sala de aula é insubstituível. A preocupação com o ensino ainda é uma questão discutida entre os educadores e entidades, também na formação do professor para atuar no ensino superior.
    Com a implantação de graus, se tornou obrigatório, para o cargo de carreira nas universidades. O conselho Federal de Educação definiu dois sentidos para os cursos de pós-graduação: lato sensu e o stricto sensu. O lato para cursos destinados ao domínio cientifico e o stricto para o curso de mestrado e doutorado. Depois da resolução 12/83 estabeleceu a duração mínima de 360 horas e que pelo menos 60 horas da carga horárias utilizados com disciplinas de formação didático pedagógico. Em 2001 suprimiu a exigência disciplinas pedagógicas, mas estabelece que o tempo médio para a conclusão de um curso de mestrado é de dois anos.
    A qualificação de um profissional tem a ver com uma série de fatores, um conjunto de traços classificados como aptidões, conhecimentos e experiência profissional, dentre outros. O desempenho de um professor universitário torne-se necessário identificar os seus papeis, pois a profissão de professor é bastante complexa, visto que implica o desempenho de múltiplos papeis, como por exemplos: administrador. Especialista, aprendiz, educador, facilitador do estudante, dentre outras.
    Segundo Perrenoud, “competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc), para solucionar com pertinência e eficácia uma serie de situações ligadas a contextos culturais, profissionais e condições sociais”.
    Ainda o autor diz “uma competência orquestra um conjunto de esquemas, envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação”.
    Habilidades é capacidade para realizar determinadas tarefas, desenvolvidas a partir de teorias e práticas e competência é a capacidade é a soma de talento com habilidade.
    As empresas estão cada vez mais interessadas em pessoas que saibam usar sua habilidade e toda sua competência em prol do crescimento das mesmas. Não adianta ter carisma, conhecimento, diploma se o individuo não tem a capacidade de colocar em prática tudo àquilo que aprendeu durante toda sua vida. valdelucia

    ResponderExcluir
  5. A eficácia do Ensino Superior depende de vários fatores, que podem ser agrupados em três categorias: aos alunos, aos professores e à organização do curso. Nos últimos três séculos, o professor aparece como a figura principal no processo de ensino.
    No entanto, esta situação vem se modificando. Nas atuais tendências pedagógicas e segundo Rogers, o professor transformasse em “facilitador de aprendizagem”.
    Durante muito tempo, não existia a preocupação coma formação do professor para atuar no ensino superior. Mas com a criação das primeiras universidades verificou-se a necessidade de conferir mais competência técnica aos professores universitários, surgindo assim a pós-graduação.
    A pós-graduação no Brasil pode ser definida como: o lato sensu – que caracteriza os cursos destinados ao domínio cientifico e técnico de uma área limitada do saber ou profissão e o stricto sensu – que caracteriza a pós-graduação como a criação de ciência e geração de tecnologia e pode ser definida em dois níveis: mestrado e doutorado
    A obtenção de graus de mestre e de doutor logo se tornou requisito para acesso aos cargos nas universidades públicas. Já as escolas particulares passaram a contar principalmente com professores com cursos de especialização.
    A qualificação de um profissional tem a ver com uma serie de fatores. Para poder avaliar o desempenho de um professor universitário torna-se necessário identificar os seus papéis. Por muito tempo, admitiu-se que o papel do professor era o de ensinar. Porém para os educadores influenciados por Carl Rogers, o papel principal do professor é o de ajudar o estudante a aprender.
    Mariana Bandeira

    ResponderExcluir
  6. O ensino superior possui 3 variáveis: professor, aluno e curso. Durante muito tempo o professor foi considerado a variável principal na eficácia do processo de ensino. Porém, cada vez mais essa posição do professor vem sendo questionada, devido à ideia de que o papel do professor não é ensinar, isto por si só não garante a transmissão do conhecimento e sim facilitar a aprendizagem, fazer o aluno aprender.
    A concepção de que ser bom professor é sabem bem determinado assunto e de que professor bom nasce feito acarretou na falta de exigência de qualificação, o simples fato de "dominar" o assunto era considerado condição suficiente para ser bom professor.
    Com a criação das universidades, os órgãos do governo entenderam que para se tornar professor de ensino superio, este deveriam ter mais competência técnica e com a implantação da Pós-Graduação foram definidos alguns sentido como os conceitos de Lato Sensu e Stricto Sensu.
    Lato Sensu - Especialização - Curso voltado para área específica de conhecimento.
    Stricto Sensu - Mestrado e Doutorado - Curso voltado para a área de ciência e tecnologia, maior aplicabilidade em pesquisas científicas, atividades desenvolvidas em universidades.
    As universidades públicas, que são instituições que desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão, exigiu para o seu corpo docente os graus de mestre e doutor, prioritariamente, as faculdades privadas contam na sua maioria com professores especializados.
    O Conselho Federal de Educação determinou uma resolução que estabeleceu para a docência no ensino superior cursar a disciplina de prática do ensino superior com carga horária de 60 h/a, no mínimo. Na disciplina de formação didático-pedagógica todo docente deveria ter conhecimento sobre a técnica de orientar a aprendizagem. Mais tarde, outra resolução excluiu a exigência daquela disciplina e determinou que os cursos de mestrado e doutorado era requisito suficiente para a docência em nível superior.
    O entendimento da CAPES- Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal para o Ensino Superior de que a disciplina de Formação didático-pedagógica talvez comprometesse o tempo hábil das atividades de pesquisa, ressaltando que um curso de mestrado dura até 2 anos e o curso de doutorado até 4 anos. Esse entendimento comprova que muitos creem que possuir saber é sinônimo de saber ensinar com eficácia.
    Os curso de pós-graduação Lato Sensu oferecem a disciplina que habilita para o ensino superior, todavia, muitas instituições de ensino deixam a desejar em sua aplicação.
    Para ser professor, sobretudo um bom professor universitário, é necessário possuir e/ou desenvolver várias habilidade, obter vasto conhecimento específico, e essa pluraliade de qualificações caracateriza uma grande relação de papeis que o docente desempenha como, por exemplo, líder, pessoa, especialista, educador, pesquisador, mentor, entre outros.

    ResponderExcluir
  7. O comentário acima é de Suely Silva

    ResponderExcluir
  8. Olá,
    Aqui vai o resumo do Texto 7 - Quem é o professor universitário?
    A eficácia do ensino superior depende mais efetivamente da relação professor-aluno e da organização do curso. A tendência nas últimas décadas tem sido em relativar o papel do professor no ensino onde se propõe que o professor se transforme em facilitador de aprendizagem. A visão ainda presente de quem sabe sabe ensinar e pela competência no exercício da profissão ainda contribuem para a seleção dos professores, mas sabe-se hoje que a didática de ensino e disciplinas pedagógicas são também fatores importantes para a formação do Professor. Em 1983 era exigido disciplinas pedagógicas, mas a partir de 2001 foi suprida esta exigência, mas alguns cursos ainda mantêm. Só que esta inexistência dessas disciplinas deixa uma lacuna em sua formação. Existem duas categorias de professores uma delas cujo estilo de ensino não requer nem encoraja o questionamento dos estudantes e a outra categoria que inclui os professores de ensinar requerendo o questionamento dos estudantes. No ensino de escolas particulares são exigidos apenas o Pos-Graduação e na escolas públicas o mestrado e/ou Doutorado onde entende-se que através das experiências de pesquisas científicas, ele adquire a capacidade de ser um construtor e não um mero reprodutor dos conhecimentos. O professor moderno tem que ser apaixonado pela sua missão, positivo e real, professor-líder, motivador, ter estilo próprio, capacidade intelectual, estimulante, desafia a pensar, paciente, bem humorado, gentil, ouve os estudantes, trata igualmente os estudantes, e com isto alcançará o seu objetivo de maneira mais eficaz. Apesar de não existir uma fórmula 100%, hoje está cada vez mais comprovado que esta nova mentalidade surti grande efeito positivo.

    Lilian Moury

    ResponderExcluir
  9. Durante muito tempo admitiu-se que o papel fundamental do professor era o de ensinar. Mas hoje o papel do professor não é do ensinar, mas o de ajudar o estudante a aprender.
    Em relação ao ensino superior a eficácia é professor-aluno e curso. È preciso que essas variáveis andem juntas até o termino do curso.
    O professor universitário tem que ter pelo menos uma pós-graduação para exercer sua função. Existem dois sentidos - Lato sensu-ao domínio cientifico e técnico de uma área limitada. Stricto sensu, foi definido em dois níveis- mestrado e doutorado.
    Em relação ao papeis desempenhado pelo professor universitário existem vários. Administrador, Especialista, Aprendiz, membro de equipe, didata, educador, entre tantos.... Para se tornar um professor eficaz é necessário ser apaixonado e ser dirigido para a missão.Ser positivo e real.
    Os professores universitários são muitos diferentes quanto a sua postura em relação ao ensino.
    Cada um tem seu estilo de apresentar o conteúdo, uns ensinam e deixam os alunos questionarem para se obter o sucesso. Outros não encorajam os alunos ao questionamento. Por isso não é certo classificar os professores, de bom ou ruim, é preciso saber qual sua didática para ensinar.
    O professor precisa ser competente e ter total conhecimento para o conteúdo.

    Rafaela Queiroz

    ResponderExcluir
  10. A eficácia do Ensino Superior esta diretamente ligada ao relacionamento aluno-professor-instituição de ensino. Sendo difícil identificar qual o mais importante por estarem intimamente relacionados.
    Com o surgimento das universidades, verificou-se a necessidade de conferir a competência dos professores universitários. Assim, foram dados os primeiros passos da pós-graduação, com o parecer do Conselho Federal de Educação. Esse parecer definiu dois sentidos para a pós-graduação no Brasil: o lato sensu – são os cursos de extensão e especialização e o stricto sensu – são os cursos de mestrado e doutorado, para seguir carreira acadêmica.
    Para um professor lecionar no ensino superior é preciso ter curso de especialização. Já nas universidades públicas só serão aceitos professores com mestrado ou doutorado, para cargos efetivos.
    Nas instituições particulares são aceito docentes com pós-graduação, no entanto, um terço deve ter mestrado e doutorado.
    Então, para identificar o desempenho de um professor universitário tornou-se necessário relacionar alguns papéis, tais como: Administrador, especialista, aprendiz, membro de equipe, participante, didata, educador, diagnosticador de necessidades, conferencista, modelo profissional, modelo de professor, facilitador da aprendizagem, assessor do estudante, mentor, avaliador, assessor de currículo, preparador de material, elaborador de guias de estudo, líder, agente de socialização, instrutor, animador de grupos, pesquisador, pessoa, planejador de disciplina, coach e conselheiro.
    Ao citar os papéis acima, percebe-se que sua identificação não constitui tarefa das mais fáceis.
    Eliane McEwan determina traços que definem um educador eficaz. Esses traços estão divididos em três categorias: pessoais (paixão, visão realista e positiva e, liderança), ligados a resultado pretendido (atenção permanente, estilo, persuasão e eficácia institucional) e ligados a sua vida intelectual (conhecimento teórico, sabedoria mundana e capacidade intelectual).
    Alguns pesquisadores resolveram classificar os professores universitários devido a sua postura em relação ao ensino. Foram classificados da seguinte forma: a primeira inclui professores cujo estilo de ensinar não requer nem encoraja o questionamento do estudante (formas didáticas). A segunda é justamente o contrário, o professor procura questionar o estudante para completar com sucesso as tarefas realizadas à aprendizagem (formas evocativas). Os educadores que alcançam sucesso com o estilo didático são chamados de artesão e os que atingem a excelência com o estilo evocativo são chamados de artistas.
    Contudo, o professor universitário deve sempre procurar novos caminhos a fim de aprimorar e aprofundar seus conhecimentos, suas habilidades para se tornar marcante no processo de ensino-aprendizagem.

    Ana Cecília

    ResponderExcluir
  11. Ser professor universitário tem que ter uma proposta inovadora de aprendizado, todo o professor deve ter o objetivo de apresentar sem conteudo de forma não abstrata levando o aluno a aprender a questionar os assuntos que seram absorvidos de forma menos vertical.
    Sabemos que as pessoas são diferentes e que cada um tem seu tempo para aprender. Os professores devem aprender a tecnologia da aprendizagem não do ensino, para que o mestre possa assim incentivar seus alunos a desenvolver suas habilidades.

    Edwa Favre

    ResponderExcluir
  12. A eficácia do professor universitário são agrupados em três categorias relacionadas aos alunos, aos professores e à organização do curso. O papel do professor no ensino propõe que ele se transforme em “facilitador da aprendizagem”. Apesar de todas as críticas feitas ao papel do professor, ele ainda continua presente em todos os níveis de ensino. Não foi substituído por computadores, teleconferência ou máquinas de ensinar.
    No Brasil por muito tempo não se manifestou preocupação com a formação do professor para atuar em Ensino Superior. Em meados do ano de 1965 foi implantada a Pós-Graduação com o parecer 977 do então Conselho Federal de Educação. A obtenção de graus de mestre e de doutor (scrito sensu) logo se tornou requisito para acesso aos cargos de carreira nas universidades públicas. Já as universidades particulares passaram a contar com professores com cursos de especialização (lato sensu). Os programas de mestrado têm como objetivo proporcionar a seus participantes conhecimentos e habilidades para a realização de pesquisas científicas, mas a inexistência de disciplinas de caráter didático-pedagógico nesses programas deixa uma lacuna em sua formação. Em uma tentativa de suprir essa lacuna, algumas instituições universitárias oferecem cursos de Metodologia do Ensino Superior e Didática do Ensino Superior.

    A profissão de professor é bastante complexa, visto que implica o desempenho de múltiplos papéis. Em decorrência do dinamismo da profissão, seus papéis tendem a se alterar com muita freqüência. Para os educadores influenciados pelas idéias de Carl Rogers, por exemplo, o principal papel do professor não é o de ensinar, as o de ajudar o estudante a aprender. Mckeachie , um dos autores mais conhecidos no campo da Didática de Ensino Superior, definiu seis papes do professor universitário, já Goodyer e seus colaboradores definiram sete. Porém já foram identificados 27 papéis diferentes para o educador, como administrador, especialista, aprendiz, Membro de Equipe, Participante, Didata, Educador, Diagnosticador de necessidades, Conferencista, Modelo Profissional, Modelo de Professor, facilitador de aprendizagem, Acessor do estudante, Mentor, Avaliador, Lide, Instrutor etc...

    Para Elaine McEwan existem traços que caracterizam o professor eficaz. Os três primeiros são os traços pessoais que são: Ser apaixonado e dirigido pela missão; Ser positivo e real e ser um Professor-líder. Quanto aos traços dos resultados pretendidos ela subdivide em: Ser alerta ao que ocorre na classe; Ter estilo próprio; Ser motivador e ter Eficácia Instrucional. Já no que refere-se à sua vida intelectual ele deve: Deter conhecimento teórico; Possuir a sabedoria das ruas e Ter muita capacidade intelectual.

    Os professores como qualquer ser humano, passam ao longo de sua vida profissional, diferentes expectativas, preocupações,satisfações e frustações. Por isso fala-se em ciclos da vida do professor. Ciclo 1 – Entrada na Carreira (1 a 3 anos) – Fase de sobrevivência e a de descobrimento . Ciclo 2 – Estabilização (4 a 6 anos) – Fase da Conquista da estabilidade Profissional e compromisso com a profissão. Ciclo 3 – (7 a 25 anos) - Fase da Diversificação, ativismo ou questionamento. Ciclo 4 – (25 e 35 anos) – Fase da Serenidade e distanciamento afetivo ou conservadorismo. Ciclo 5 – (35 e 40 anos) Fase do Desinvestimento caracterizada pela libertação progressiva dos professores do investimento do trabalho para se dedicarem mais a si próprios, os interesses fora da escola e a uma vida social de maior reflexão.

    O Professor realmente teria que ser um super-homem para que consiguisse ter todos os requisitos abordados e solicitados por alguns autores. Mas como humanos, os professores precisam antes de tudo amarem o seu ofício e serem especializados para o seu exercício, acredito que na sua caminhada educacional ele consiga desenvolver os outros fatores necessários para ser designado de um bom professor, seja ele de nível universitário ou qualquer outro!
    Antonieta Miranda

    ResponderExcluir
  13. Aldair França
    Diferentemente dos professores de ensino fundamental e médio, os profissionais que lecionam no ensino superior, mesmo com seus títulos de Mestres ou Doutores, não dispõem de qualquer processo de formação pedagógica. Como forma de explicar esta situação, defende-se, portanto, que o professor universitário, por lidar com adultos, não necessita de formações nas áreas pedagógicas, tais como: a Psicologia da Educação, a Didática e a Prática de Ensino. Por isso, o que realmente interessa a esse professor é o domínio de conhecimentos, técnicos e específicos, com uma ampla experiência prática. Esta visão modifica-se, entretanto, a partir do crescimento do número de pessoas que ingressam nas universidades, e da qualidade que decai, anualmente. Fatos como estes, pedem uma reformulação na caracterização do professor universitário. A necessidade de uma incorporação pedagógica na formação profissional é repensada, e fala-se até mesmo em Androgogia – a “pedagogia” destinada aos adultos. Sobretudo, quanto mais se analisa as deficiências do ensino-aprendizagem do nível superior, mais se acredita na importância da formação pedagógica dos professores.
    Os critérios legais para exercer o magistério superior são fatores, como: o título de Mestre ou Doutor obtido em um curso credenciado no País; aproveitamento em disciplinas, com carga horária comprovada de pelo menos 360 horas; aproveitamento baseado em freqüência e provas, em cursos de especialização ou aperfeiçoamento, na forma definida em Resolução específica do Conselho Federal de Educação; exercício efetivo de atividade técnico-profissional, ou de atividade docente de nível superior comprovada, durante no mínimo 2 anos; e trabalhos publicados de real valor. Já em relação aos requisitos pessoais relacionam-se diversas características físicas e fisiológicas (resistência à fadiga, clareza vocal, acuidade auditiva e visual, etc.), psicotemperamental (estabilidade emocional, autoconfiança, paciência, disciplina, cooperação, etc.) e intelectuais (inteligências abstratas e verbais, observação, imaginação, orientação, discriminação, crítica, etc.)
    Para o preenchimento dos requisitos técnicos, o professor universitário deve apresentar preparo especializado na matéria, cultura geral e conhecimento e habilidades pedagógicas. É certo afirmar que a ciência, em geral, muda conforme a sociedade. E a sociedade transforma-se constantemente. Por isso, a historicidade social e a pedagogia, ou o sistema pedagógico, estão relacionados por meio destas modificações. Se a pedagogia muda é porque o meio social não é mais o mesmo, e suas necessidades já são outras. De fato, entender o papel e o que significa, realmente, cada perspectiva educacional é de grande valia, pois a partir da aquisição deste conhecimento é que se entende a evolução do processo da Educação.
    Aldair França
    Continua..

    ResponderExcluir
  14. Cont..
    A Perspectiva Clássica retrata uma situação onde o aluno é um ser passivo, e o professor dotado de toda a capacidade de moldar no educando o comportamento que o profissional achar conveniente. Apesar de sua origem na Antiguidade Greco-romana, esta perspectiva educacional ainda é encontrada nos dias atuais, em países como o Brasil e Estados Unidos.
    Por sua vez, a Perspectiva Humanista expressa uma reação contrária à clássica, pois considera o aluno como próprio responsável por parte de seu aprendizado; deixando-o livre para escolher qual caminho melhor o levará ao progresso. O aluno, portanto, não é apenas um receptor. Ele tem capacidade e poder em interagir com o professor, e aplicar da melhor fora o conteúdo em sua realidade. Por isso, aluno e professor devem levar em consideração fatos reais que influência no processo ensino-aprendizagem, como argumentava Paulo Freire, uma das mais importantes figuras desta perspectiva.
    Entretanto, como forma de alcançar um meio-termo, a Perspectiva Moderna, constitui-se de formas extremadas (Perspectiva Clássica) e brandas (Perspectiva Humanista). É uma tendência que busca a conciliação, ou a aglutinação do que há de melhor nas perspectivas discutidas anteriormente. Assim, a perspectiva moderna tem como forte característica a ênfase na pesquisa para determinar a necessidade existente em recriar métodos e programas através de reformas educacionais.
    Funções

    Deve também dirigir as respectivas aulas práticas ou teórico-práticas, bem como trabalhos de laboratório, ainda que normalmente não seja exigido de acordo com os estatutos dos professores universitários, serviço docente em aulas ou trabalhos dessa natureza. Cabe ainda ao professor catedrático coordenar com os restantes professores do seu grupo ou departamento os programas, o estudo e aplicação de métodos de ensino e investigação relativos às disciplinas desse grupo ou departamento.
    Para ser um professor universitário, no Brasil, a exigência mais importante foi, durante muito tempo, que o candidato possuísse um diploma de curso superior e dominasse razoavelmente a área de conhecimento e os conteúdos que iria ensinar. Essas exigências tornaram-se mais complexas à medida que as Universidades Publicas passaram a oferecer cursos de pós graduação de Mestrado e Doutoramento.

    A crescente produção de muitos Mestres e Doutores resultou que essa titulação passasse a ser exigida dos candidatos a Professor nas Universidades Publicas. .Já então havia sido criada a CAPES (Fundação para o Aperfeiçoamento do Ensino Superior ) ,o órgão oficial vinculado ao MEC,que é responsável pela normatização do Sistema de Pós Graduação. Sua atuação tem sido eminentemente normalizadora e fiscalizadora de tudo que se refere ao ensino de pós graduação.
    Aldair França
    Continua..

    ResponderExcluir
  15. Cont..
    Em 1996 foi a aprovação da Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB),que veio consolidar e legalizar a exigência do Pós Graduação para ser professor universitário, inclusive no Ensino Superior Privado. Essa ultima versão da LDB foi muito inovativa e com uma visão do futuro da Educação, mas por isso mesmo foi (e ainda é ) muito criticada . As razões dessas críticas são explicadas porque muitos interesses foram atingidos ou também porque os críticos haviam parado no tempo em relação ao que acontecia com a educação no mundo.

    Alguém já disse com muita propriedade que os professores, são uma classe extremamente conservadora. Em nenhum momento, apesar dos altos níveis de qualidade atingidos pelos Programas de Pós Graduação, pensou-se que os professores universitários também devessem ter conhecimentos e habilidades na área da Pedagogia e da Metodologia do Ensino.
    O ensino universitário brasileiro, nos últimos 30 anos, ignorou o que ocorria na maioria dos países mais avançados (Grã Bretanha, Austrália, França e Estados Unidos) com relação às exigências para ser um professor universitário. Embora variando nas estratégias adotadas, esses países destacaram-se em enfatizar a importância da Didática e Pedagogia, para que um professor universitário fosse eficaz no seu desempenho. E é farta a literatura a esse respeito. E também está fortemente comprovada a melhoria de qualidade no Ensino Universitário daqueles países depois que passaram a exigir de seus professores os conhecimentos e habilidades de pedagogia e didática além de continuarem exigindo a titulação de Doutor para ser contratado como professor. Com a titulação o Mestrando ou o Doutorando passou a ser considerado habilitado como pesquisador.

    A exigência dessas habilidades e conhecimentos, naqueles países, não implicou em substituir ou desprezar a titulação de Mestre ou Doutor. Nesses países, a titulação, ainda é exigida, mas significa somente um maior domínio e profundidade na área ou matéria pesquisada para obter o titulo. Estudando a legislação brasileira chega-se a um paradoxo: para ser professor no nível então chamado de segundo grau ,era exigido um curso de Pedagogia , (no mínimo 2 anos e chegando até 4 anos ).Hoje, até mesmo a LDB exige uma formação universitária para professores de segundo grau .Enquanto isso para ser professor universitário é exigido tão somente o Mestrado ou Doutoramento mas nenhuma habilitação ou pré requisito na área de Metodologia do Ensino Superior! Temos então um professor do nível secundário que é profissional do ensino e um professor universitário um amador do ensino... Nas condições atuais o professor universitário pode saber O QUE ENSINAR, mas é um ignorante a respeito do COMO ENSINAR.
    Aldair França.
    Continua..

    ResponderExcluir
  16. O paradoxo é ainda maior quando se constata que a CAPES vem exigindo uma disciplina de Metodologia do Ensino Superior em todos os programas de Especialização, que são considerados como pós graduação latu sensu. E pela LDB nenhum LATU SENSU habilita alguém para o magistério universitário. É certo que o MEC, na falta de oferta de Mestres e Doutores está provisoriamente aceitando como professores os portadores do diploma de Especialização (Latu Sensu ). Temos ai uma nova incoerência: professores sem mestrado ou doutorado, mas provisoriamente capacitados a ensinar (porque possuem a Especialização) , convivendo com professores sem nenhuma habilitação para o magistério mas legalmente capacitados por que já possuem a titulação que a lei exige.

    Mas no ano 2004 esgota-se o prazo estabelecido pela LDB para aceitar professores com a Especialização (Latu Sensu ) e não há no pais a quantidade de Programas de Pós Graduação Strictu Sensu capazes de atender a demanda de Mestres e Doutores.Vai ser fácil e conveniente colocar a culpa na LDB .Provavelmente vai ser baixada uma Medida Provisoria adiando o prazo da LDB mas nada se irá fazer para corrigir definitivamente a causa principal da baixa qualidade do Ensino Universitário que é a incompetência pedagógica dos professores . E já se fala numa nova Reforma Universitária embora todas as propostas ou projetos ignorem o assunto Capacitação dos Professores.
    Aldair França.

    ResponderExcluir
  17. Bom dia, professor Vilaça!

    O ensino superior é composto por um tripé: professor, aluno e curso. Onde sempre ouvimos desde outrora que o professor é peça central desse tripé, afinal, é visto como o dono de todo saber. Porém, com o passar do século, esse pensamento vem sendo lapidado... E o professor passa a ser um FACILITADOR!
    Foi até um assunto que discutimos em sala sobre o ensino superior no Brasil.
    Onde para lecionar no ensino superior é preciso ter uma pós-graduação.
    Em faculdades públicas só aceitam os professores com mestrado ou doutorado. Já nas faculdades particulares aceitam-se os professores com especialização, porém um terço dos professores deve ter mestrado ou doutorado.
    Enfatizo que a maioria dos cursos (especialização, mestrado ou doutorado) não coloca na grade curricular uma cadeira com PRÁTICA DO ENSINO SUPERIOR, onde é uma falta e quem perde é o aluno que quer seguir carreira acadêmica.
    Fica comprovado que os professores universitários são diferentes entre si, cada uma segue uma linha, pensamento que de repente se coloca em um local onde serão julgados pelos alunos. Hoje, o professor tem desempenhado muitas atividades como: Facilitador da aprendizagem, Assessor do estudante, Assessor de currículo, Preparador de material, Elaborador de guias de estudo, Líder, Agente de socialização, Instrutor, Animador de grupos, Diagnosticador de necessidades e etc. Contudo, o professor precisa ter PAIXÃO pela atividade escolhida por ele mesmo

    Karla Gameiro

    ResponderExcluir
  18. O que contribuem significativamente para a eficácia do Ensino Superior , são as variáveis relacionadas aos alunos, aos professores e à organização do curso, entre elas não existem a mais importante porque elas estão interligadas. A atuação do professor vem sendo alterada nas últimas décadas, ele continua presente em todos os níveis de ensino sendo exigido cada vez mais sua qualificação profissional.
    O conselho Federal de Educação através de resolução tornou como requisito para acesso aos cargos de carreira universitária a obtenção de graus de mestre e de doutor, sendo o grau de mestre não contempla de modo geral a formação pedagógica. A conclusão de um curso de especialização tornou-se o principal meio de preparação de docentes para o Ensino Superior dentro das condições estabelecida pelo CFE. Um professor bem qualificado é capaz de desempenhar um papel que corresponda as exigências de uma avaliação, a profissão de professor é bastante complexa pois o mesmo desempenha múltiplos papeis, por isso o mesmo tem que ter aptidões, conhecimentos específicos e experiência profissional, entre outros. Não é tarefa fácil avaliar o desempenho de um professor universitário. Para os educadores influenciados pelas idéias de Carl Rogers , o principal papel do professor não é o de ensinar, mas o de ajudar o aluno a aprender. Devido ao dinamismo que existente no Ensino Superior os papeis dos professores universitários passou a ser ampliado significativamente para vários papeis, entre eles de: administrador, especialista, aprendiz, membro de equipe, participante, didata, educador, diagnosticador de necessidades, conferencista, modelo profissional, modelo de professor, facilitador da aprendizagem, assessor do estudante, mentor, avaliador, entre outros. Há uma demanda de autores preocupados em escrever de acordo com seu ponto de vista , obras definindo o perfil desejado do professor e cada uma dessas obras apresenta características desejadas do bom professor, em muitos processos de seleção para professor de Ensino Superior traços pessoais assumem importante peso, embora isso seja criticados por alguns cientistas sociais.
    Os professores experimentam ao longo de sua vida profissional, diferentes expectativas; preocupações, satisfações e frustrações. Produto de uma pesquisa mostra cinco ciclos ao longo de sua carreira profissional:

    - a primeira corresponde ao início da carreira a do descobrimento que traz o entusiasmo inicial por estar exercendo a profissão.

    - a conquista da estabilidade profissional, apresenta maior facilidade no relacionamento com os alunos , domina as técnicas instrucionais.

    - caracterizada pela melhora da capacidade docente e pela diversificação dos métodos de ensino.
    - serenidade e distanciamento afetivo ou conservadorismo, divididos em dois grupos , os que sentem-se menos enérgicos, menos capacitados e os que apresentam grande resistência a mudanças no sistema se queixam de tudo.
    - desinvestimento, caracteriza-se pela libertação progressiva dos professores do investimento no trabalho para se dedicarem mais a si próprios, aos interesses fora da escola.

    Varias classificações de professores podem ser encontradas, fundamentadas em algum critério que auxiliam na análise entre os diferentes tipos de professores.

    Vânia de Lira

    ResponderExcluir
  19. O professor universitário atualmente tem que estar sintonizado com a nova fase que vive a Educação: ele deve se enxergar como um facilitador da aprendizagem, instigando os alunos a pesquisar, debater, ter opinião sobre os temas atuais. Tem que procurar deixar a sua "marca" nos alunos em termos de empatia, afetividade (com equílibrio), orientador. Edineide Coelho

    ResponderExcluir
  20. Texto 03 – Ensino ou Aprendizagem
    Muitos professores, ao se colocarem à frente de uma classe, tendem a se ver como especialistas na disciplina que lecionam. Dessa forma, as ações que desenvolvem em sala de aula podem ser expressas pelo verbo ensinar. A atividade desses professores, que, na maioria das vezes, reproduz os processos pelos quais passaram ao longo de sua formação, centraliza-se em sua própria pessoa, em suas qualidades e habilidades. Assim, suas preocupações básicas podem ser expressas por indagações como: “Que programa devo seguir?”, “Que matéria devo dar?”, “Que critério deverei utilizar para aprovar ou reprovar os alunos?”.
    Mas há professores que vêem os alunos como principais agentes do processo educativo. Suas atividades estão centradas na figura do aluno, em suas aptidões, capacidades, expectativas, interesses, possibilidades, oportunidades e condições para aprender. Seus alunos são incentivados a expressar suas próprias idéias, a investigar com independência e a procurar os meios para o seu desenvolvimento individual e social.
    À medida que a ênfase é colocada na aprendizagem, o papel predominante do professor deixa de ser ensinar, e passa a ser o de ajudar o aluno a aprender. Educar deixa de ser “a arte de introduzir idéias na cabeça das pessoas, mas de fazer brotar idéias” (WERNER, BOWER, 1984, p. 1-15). Consciente ou inconscientemente, os professores tendem a enfatizar um ou outro pólo, o que faz com que sua atuação se diversifique significativamente. Mas a ênfase na aprendizagem tem gerado equívocos. Há professores que exageram o peso a ser atribuído às qualidades pessoais de amizade, carinho, compreensão, amor, tolerância e abnegação e simplesmente excluem a tarefa de ensinar de suas cogitações funcionais. À medida que esses professores desprezam a tarefa de ensinar, “entram no jogo das classes dominantes, pois a estas interessa um professor bem comportado, um missionário de um apostolado, um abnegado; tudo, menos um profissional que tem como função principal o ensino” (ALMEIDA, 1986).
    A pedagogia do Ensino Superior tem progredido com novos conceitos e novos métodos. O estudante, que era visto como sujeito passivo, é hoje substituído pelo sujeito ativo da aprendizagem. Mudou com isto o papel do professor. Em síntese, a atenção principal na ação educativa transfere-se, em grande parte, do ensino para a aprendizagem. Assim, o professor, mais do que transmissor de conhecimento, é um facilitador da aprendizagem. Neste contexto, o professor passa a ter um papel mais difícil. Com freqüência, tem que improvisar. Já não pode limitar-se a explanar a matéria.
    Giselle Galvão

    ResponderExcluir
  21. Texto 07 – Quem é o professor universitário
    Durante muito tempo, não se manifestou em nosso país preocupação com a formação do professor para atuar no Ensino Superior. A seleção de professores para os cursos superiores foi determinada principalmente pela competência no exercício da profissão correspondente. Na década de 1930, verificou-se a disposição de órgãos governamentais para o desenvolvimento de ações para conferir maior competência técnica aos professores universitários.
    A implantação da pós-graduação deu-se em 1965, com o então Conselho Federal de Educação. Definindo dois sentidos o lato sensu e o stricto sensu. O lato caracteriza os cursos destinados ao domínio científico e técnico de uma área limitada do saber ou de uma profissão. O stricto, por sua vez, foi definido em dois níveis: mestrado e doutorado. A obtenção de graus de mestre e doutor logo se tornou requisito para acesso aos cargos de carreira nas universidades públicas. Já as escolas particulares passaram a contar principalmente com professores com cursos de especialização (lato sensu).
    Durante muito tempo, admitiu-se que o papel fundamental do professor era o de ensinar. Mas não há consenso entre os especialistas em educação. Para os influenciados pelas idéias de Carl Rogers, o principal papel do professor não é o de ensinar, mas o de ajudar o estudante a aprender. Mckeachie (1986), um dos mais conhecidos autores no campo da Didática do Ensino Superior, definiu seis papéis do professor universitário. Já Goodyear e seus colaboradores (2001), definiram sete papéis para os professores. A relação de papéis dos professores universitários pode ser significativamente ampliada. Foram identificados 27 papéis diferentes: administrador, especialista, aprendiz, membro de equipe, participante, didata, educador, diagnosticador de necessidade, conferencista, modelo profissional, modelo de professor, facilitador da aprendizagem, assessor do estudante, mentor, avaliador, assessor de currículo, preparador de material, elaborador de guia de estudo, líder, agente de socialização, instrutor, animador de grupos, pesquisador, pessoa, planejador de disciplina, coach, conselheiro.
    Uma simples análise dessas características é suficiente para reconhecê-las como de alguma importância no processo didático. Mas se todas forem requeridas de cada professor, o modelo mais próximo desse profissional seria certamente o do super-homem.
    Os professores experimentam, ao longo de sua vida profissional, diferentes expectativas, preocupações, satisfações e frustrações. Por isso torna-se possível falar em ciclos da vida do professor.
    Entrada na carreira (1 a 3 anos) – inclui duas fases, a de sobrevivência e a de descobrimento.
    Estabilização (4 a 6 anos) – o professor passa a se preocupar menos consigo e mais com os objetivos pedagógicos.
    Diversificação, ativismo ou questionamento (7 a 25 anos) – alguns professores passam para uma fase de diversificação, caracterizada pela melhora da capacidade docente e pela diversificação dos métodos de ensino. De ativismo, centrando seus esforços na busca de promoção pessoal e no desempenho de funções administrativas. E o de questionamentos, com a gradativa diminuição de seus compromissos profissionais.
    Serenidade e distanciamento afetivo ou conservadorismo (entre 25 e 35 anos) – períodos de mudanças mais ou menos traumáticas para os professores, que se questionam sobre sua capacidade como docente.
    Desinvestimentos (entre 35 e 40 anos) – libertação progressiva dos professores, do investimento no trabalho para se dedicarem mais a si próprios.
    Giselle Galvão

    ResponderExcluir