RESUMOS E RESENHAS POSTADOS ATÉ 17/11

Estou entusiasmado com a participação de todos em nosso Blog. Os resumos e resenhas postados estão no caminho certo. O processo de ensino-aprendizagem somente obterá sucesso com a efetiva participação de cada um dos nossos alunos. A troca de opiniões, os debates, o respeito pela opinião do outro, o saber ouvir, o saber colocar a sua opinião, o seu ponto de vista são fatores determinantes para a construção do conhecimento. Parabéns a todos que fizeram suas postagens!!!

5 comentários:

  1. Aldair França

    Aprender a aprender


    Rubem Alves é um crítico do sistema de ensino brasileiro defende a valorização do conhecimento das crianças, pois acredita que nelas haja bem mais que conhecimento do que imagina ficando presos nos conceitos antigos de adultos que se autodenominam de entendidos no assunto. Em suas opiniões não carrega rancor contra quem quer que seja. Para o educador e professor “o problema da escola é que ela não leva em consideração o desejo de aprender das crianças e está respondendo às perguntas que somente os adultos acham importantes. ''Crianças fazem perguntas incríveis'', avisa. Para Alves, questionamentos como ''quem inventou as palavras? '', ou ''gato podia se chamar cavalo e cavalo se chamar gato? '', são a prova viva do interesse que todo garoto tem por conhecer o mundo. Mas essa curiosidade investigativa, que leva o aluno a estudar, está longe dos programas escolares. ''Existe uma expressão terrível na escola: grade curricular. Deve ter sido cunhada por um carcereiro'', diz. Polêmico, propõe a extinção do vestibular e sugere que o processo seletivo para as universidades aconteça através de um sorteio. Prestes a lançar mais um livro (Presente, Frases, Idéias e Sensações..., Editora Papirus), espera com a nova publicação levar ao público seus pensamentos sobre o amor e a vida. ''Nem que a obra seja lida na privada'', provoca.

    Aprender a aprender estar relacionado à perda e ganho de conceitos que nos colocara a frente do nosso tempo. É comum seguir um roteiro preestabelecido conhecido como grade curricular que elabora programas retrógados e não se questiona se aquele determinado programa é atual e atende as nossas crianças de hoje, melhor dizendo se segue a um padrão de modernização de aprendizagem. Es o motivo da evasão escolar e o porquê de não enxergamos esta mudança tão defendido pelos filósofos passados e atuais. O modelo de educação existe a um bom tempo, “por haver certa presunção da nossa parte, da parte dos adultos, de que as crianças não sabem nada, de que elas são vazias. E de que nós é que temos o saber. Também achamos que só nós podemos determinar o que elas têm de aprender. Porque as pessoas não estão preparadas para subir ao nível das crianças. Isso é o que Paulo Freire denominou de educação bancária. Você vai sempre fazendo depósitos na criança.
    Porém diante de todo o conceito e defesa da modernidade do ensino observamos que a certa altura o próprio Rubens Alves se rende aos velhos conceitos, pois são os mesmos que determina as regras da sociedade dizendo que: “Eu passei por esse modelo de escola. Outros amigos meus passaram e acho que não ficamos tão atrapalhados assim (risos). Aliás, tenho memórias muito interessantes. A escola tinha muitas coisas boas e, a despeito de tudo, a gente aprende. Mas é uma perda de tempo muito grande. As escolas estão cheias de pessoas maravilhosas, mas é tanta gente que sofre, é reprovada e repete de ano que não acredito mais nesse modelo.
    Aldair França;
    Continua..

    ResponderExcluir
  2. RUBEM ALVES

    Aprender a aprender

    Rubem Alves é um crítico do sistema de ensino brasileiro defende a valorização do conhecimento das crianças, pois acredita que nelas haja bem mais que conhecimento do que imagina ficando presos nos conceitos antigos de adultos que se autodenominam de entendidos no assunto. Em suas opiniões não carrega rancor contra quem quer que seja. Para o educador e professor “o problema da escola é que ela não leva em consideração o desejo de aprender das crianças e está respondendo às perguntas que somente os adultos acham importantes. ''Crianças fazem perguntas incríveis'', avisa. Para Alves, questionamentos como ''quem inventou as palavras? '', ou ''gato podia se chamar cavalo e cavalo se chamar gato? '', são a prova viva do interesse que todo garoto tem por conhecer o mundo. Mas essa curiosidade investigativa, que leva o aluno a estudar, está longe dos programas escolares. ''Existe uma expressão terrível na escola: grade curricular. Deve ter sido cunhada por um carcereiro'', diz. Polêmico, propõe a extinção do vestibular e sugere que o processo seletivo para as universidades aconteça através de um sorteio. Prestes a lançar mais um livro (Presente, Frases, Idéias e Sensações..., Editora Papirus), espera com a nova publicação levar ao público seus pensamentos sobre o amor e a vida. ''Nem que a obra seja lida na privada'', provoca.

    Aprender a aprender estar relacionado à perda e ganho de conceitos que nos colocara a frente do nosso tempo. É comum seguir um roteiro preestabelecido conhecido como grade curricular que elabora programas retrógados e não se questiona se aquele determinado programa é atual e atende as nossas crianças de hoje, melhor dizendo se segue a um padrão de modernização de aprendizagem. Es o motivo da evasão escolar e o porquê de não enxergamos esta mudança tão defendido pelos filósofos passados e atuais. O modelo de educação existe a um bom tempo, “por haver certa presunção da nossa parte, da parte dos adultos, de que as crianças não sabem nada, de que elas são vazias. E de que nós é que temos o saber. Também achamos que só nós podemos determinar o que elas têm de aprender. Porque as pessoas não estão preparadas para subir ao nível das crianças. Isso é o que Paulo Freire denominou de educação bancária. Você vai sempre fazendo depósitos na criança.
    Porém diante de todo o conceito e defesa da modernidade do ensino observamos que a certa altura o próprio Rubens Alves se rende aos velhos conceitos, pois são os mesmos que determina as regras da sociedade dizendo que: “Eu passei por esse modelo de escola. Outros amigos meus passaram e acho que não ficamos tão atrapalhados assim (risos). Aliás, tenho memórias muito interessantes. A escola tinha muitas coisas boas e, a despeito de tudo, a gente aprende. Mas é uma perda de tempo muito grande. As escolas estão cheias de pessoas maravilhosas, mas é tanta gente que sofre, é reprovada e repete de ano que não acredito mais nesse modelo.
    Aldair França
    Cont..

    ResponderExcluir
  3. É preciso esquecer as maneiras tradicionais de fazer escola. Estamos tão acostumados com a idéia de que a escola tem corredor, sala, campainha, que podemos até pensar em melhorar isso, mas não pensamos que a estrutura pode ser diferente. Por uma porção de fatores. Um deles é a inércia. As pessoas se acostumam a fazer sempre a mesma coisa porque aí elas não têm trabalho. Se você tiver uma escola mais solta, nunca sabe direito o que vai acontecer, você não pode preparar a lição porque sempre o aluno pode fazer uma pergunta que você não sabe. Na escola tradicional, o professor é aquele que sabe a matéria e vai para a sala de aula acreditando nisso. Mas hoje as matérias estão todas na internet. Hoje, a função do professor é ensinar o aluno a pensar e a descobrir onde ele pode encontrar a resposta para as perguntas que ele tem. Essa é uma função nova e completamente diferente do professor. Os que estão acostumados a preparar a aula até costumam usar as fichas do ano retrasado. Dificilmente vão mudar. “


    As ferramentas usadas no processo de aprendizagem devem ser observadas e analisadas de forma minuciosa, pois podemos estar invertendo ou trocando estas tais ferramentas e colocando nas mãos de um futuro profissional da área de saúde uma britadeira como cita o mesmo quando diz:
    “O que são ferramentas? São todos os objetos usados para fazer alguma coisa. Então, ferramentas não são fins em si mesmos. E elas são importantes porque nos dão poder. Um alicate é muito mais poderoso que meu dedo. E a primeira coisa que a escola tem de perguntar é: isso que eu estou ensinando é ferramenta para quê? Segundo: o aluno quer fazer isso? Porque não adianta você dar uma ferramenta para a pessoa, um martelo e um prego, se ela quer ser pintora.
    A ferramenta só tem sentido se tiver uma demanda, se eu estou querendo fazer alguma coisa. Se eu estiver interessado em plantar um jardim, vou aprender sobre as plantas, esterco e fertilizantes. O professor tem de perguntar a si mesmo isso. Se não for ferramenta, ela não vai ser guardada. Se todos os reitores das nossas universidades prestassem vestibular, seriam reprovados. Porque eles esqueceram. E fizeram isso porque são burros? Não. Eles fizeram isso porque são inteligentes. Porque a memória não carrega coisas que não têm função. Também seriam reprovados os professores universitários e os dos cursinhos só passariam na própria disciplina. Eu seria reprovado. Tudo foi perdido. Já a caixa dos brinquedos está cheia de objetos que não servem para nada. Não há formas de usá-los como ferramentas. Lá estão a poesia de Fernando Pessoa, as sonatas de Mozart, as telas de Monet, pores-de-sol, beijos, perfumes, coisas que apenas nos dão felicidade. Assim se resume a educação“
    Aldair França.
    Cont..

    ResponderExcluir
  4. Concluindo, de toda sorte, afirma que os alunos devem ter o conhecimento básico em Matemática, Biologia, Física e Química, pois a própria sociedade exige quando se trata de cursar uma universidade. São conhecimentos efêmeros, passageiros que tão logo são “usados” cai ao esquecimento e muitas vezes não serve para outro fim.
    Defende a extinção do vestibular diante de todo o contesto assim, indicando o sorteio como alternativa para se nivelar o acesso à universidade, colocando em cheque o que é mais valioso a capacidade de pensar dos alunos ou a memorização, pois sabemos que o vestibular é sustentando em “decoreba” algo que cai no esquecimento e presos a regras e padrões preestabelecidos. As escolas são orientadas e defende o vestibular, e os pais
    pegam o gancho e querem escolas fortes para seus filhos passarem no vestibular.
    Com o sorteio, certamente as escolas estariam mais livres para ensinar. Elas não precisariam preparar os alunos para o vestibular. Então, as pessoas poderiam variar no método do ensino facilitando o conhecimento introduzindo a música, ler, enfim seria a libertação das escolas para realmente ensinar. Mas, contudo, acabariam os cursinhos de preparação, sem dúvidas seria de fato um avanço no campo do conhecimento e
    aprendizagem.
    Aldair França.

    ResponderExcluir
  5. RESUMO E RESENHA DO FILME APRENDER A APRENDER, de Rubem Alves


    O autor apresenta uma experiência de ensino e aprendizagem riquíssima que teve ao se deparar com uma criança que queria saber tudo, sem nenhum artifício de motivação, apenas o fascínio pelo desconhecido.
    No livro ele cita Aristóteles e ao mesmo tempo retoca o seu pensamento para a realidade que ele vivenciou, através do pensamento:
    “Todos os homens, enquanto criança, têm, por natureza, desejo de conhecer”, enquanto que o pensamento original sentenciava:
    “Todos os homens têm, por natureza, um desejo de conhecer, como prova disso estar o prazer das sensações”.
    Para as crianças, segundo o autor, todas as coisas são fascinantes, cada coisa é um convite e ele abomina os programas educacionais tradicionais que subtraem o fascínio das coisas do mundo que cerca a criança.
    Numa escola inteligente se leva mais a sério as perguntas que as crianças fazem do que as respostas que os programas querem fazê-las aprender. As perguntas das crianças demonstram uma imensa sede de conhecimento, já as perguntas dos adultos revelam que eles já perderam a curiosidade.
    Rubem Alves tem uma preocupação fundamentada com o que as escolas tradicionais fazem com as crianças, como também com os adultos, proque, afinal eles já foram crianças e a “instituição” os moldou. Mas, nada impede que este quadro de seja mudado e algumas instituições já se conscientizaram de deste fato e estão revendo seus conceitos.

    O autor também nos fala que a experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva, o pensamento nasce do afeto, da fome de saber.
    A maneira mais fácil de abortar o pensamento é realizando o desejo. Esse é o pecado de muitos pais e professores que ensinam a resposta antes das perguntas.
    No universo dos burocratas, o aluno é um empecilho à atividade e os professores que se têm prazer e se dedicam ao aluno estão perdendo o tempo que utilizariam para se dedicarem aos seus artigos e trabalhos científicos.

    RESENHA SOBRE O FILME.

    O desafio do desconhecido impele ao aprendizado, pois a inteligência gosta de desafios e o professor tem como principal desafio transformar a sua disciplina em algo que desafie a inteligência dos aluno, provocar “espanto” através de coisas simples que levem o aluno a despertarem para novas propostas, conceitos e formas diferentes de estimularem o pensamento a alcançar a realização dos seus desejos, ou seja O Conhecimento.



    PLOTADO POR: Socorro Fernandes

    ResponderExcluir